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General: "24 HOURS" por DARFUR
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Respuesta  Mensaje 1 de 7 en el tema 
De: ZÉMANEL  (Mensaje original) Enviado: 08/11/2009 13:22
 
 

"24 HOURS" por DARFUR

 

«24 Hours for Darfur» é o nome de uma muito oportuna campanha de acção solidária a favor do Darfur.

A campanha promete ajudar a lembrar o novo presidente Barack Obama do empenho em ajudar os milhões de desalojados e o povo martrizado desta província sudanesa, expresso no período eleitoral, e tirar partido dos ventos de mudança que parecem soprar na administração norte americana para ajudar a terminar com esta guerra com características de genocídio.

Para isso a organização apela a todos os cidadãos do mundo que são solidários com o povo do Darfur a aderirem a uma vídeo-campanha inovadora: cada pessoa é convidado a gravar um pequeno apelo a favor dos cidadãos de Darfur, utilizando para o efeito a sua webcam.

A organização compromete-se depois a fazer chegar o seu vídeo aos principais decisores internacionais e a pedir as suas responsabilidades na intervenção e medidas de apoio já prometidas às populações de Darfur.

Participe através do site www.24hoursfordarfur.org !




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Respuesta  Mensaje 2 de 7 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 08/11/2009 13:23

Histórico

 

Até 1916 – o Darfur foi um sultanato independente. 

Ano de 1916 – integração ao vizinho Sudão, tornando-se o maior território a ser absorvido pelo império britnico.

Ano de 1956 – independência do Sudão. Darfur foi negligenciado, com pouco desenvolvimento económico.

Ano de 1987 – ocorrem os primeiros confrontos armados em Darfur, quando a milícia árabe chadiana (armada pela Líbia como parte da tentativa de Gaddafi de controlar o Chade) foi empurrada para Darfur pelas forças chadianas e francesas.

Ano de 1989 – um golpe militar leva o presidente Omer al Bashir ao poder.

Anos 90 – ocorrem novos confrontos, esporadicamente, provocados pelas disputas de terras e rebanhos.

Ano de 1991 – o Exército de Libertação do Povo Sudanês (SPLA) tenta induzir uma revolta em Darfur, mas é esmagado pelo exército sudanês e por uma milícia árabe.

Ano 2003 – Início do conflito em Darfur, com dois grupos armados a revelarem-se contra o governo pela situação de pobreza que a região se encontra. A partir deste ano, Darfur vive um cenário de conflito, com práticas de genocídio. 

Em Julho de 2004 – Os Estados Unidos iniciam uma investigação cujo objectivo é avaliar se as atrocidades em Darfur constituíam genocídio.

 

Setembro de 2004 - O conselho de segurança das Nações Unidas aprova a Resolução 1564 que estabelece uma comissão de inquérito em Darfur para avaliar o conflito.

 

Janeiro de 2005 – Omar al Bashir, procura a paz no sul do Sudão, assinando um "acordo de paz abrangente" com o SPLA. Darfur torna-se cada vez mais ingovernável. As armas eram abundantes, importadas de guerras civis no sul do Sudão e no Chade.

Maio de 2006 - O Exército de Liberação Sudanesa, principal grupo rebelde, concorda com a proposta de acordo de paz com o Governo.

31 de Maio de 2006 - O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprova a Resolução 1706 que prevê o envio de uma nova força de manutenção de paz da ONU.

 

 

Ano de 2006 – Tratado de paz, uma tentativa de União Africana (um bloco de países africanos) para terminar com os conflitos. Neste Tratado, o Governo concorda em desarmar Janjaweed.

 

31 Julho de 2007 – resolução 1743, que institui a Missão Híbrida das Nações Unidas e da União Africana em Darfur (UNAMID). O objectivo da UNAMID é proteger a população civil indefesa, facilitar a distribuição da assistência humanitária de emergência e ajudar a criar alguma segurança para que se chegue à paz. 

 

Ano de 2008 – As Nações Unidas possuem mais de 9 mil soldados e policiais em Darfur, numa força conjunta ONU - União Africana.  

 

14 de Julho de 2008 - Os procuradores da corte Penal Internacional processam o Presidente do Sudão, Omal al-Bashir, por dez crimes de guerra.

 

Julho de 2008 – O Secretário-Geral Adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários, John Holmes, visita o Sudão e declara que 4,2 dos 6 milhões de habitantes de Darfur precisam de ajuda.

 

Março de 2009 - O Tribunal Penal Internacional emite um mandado de prisão contra o Presidente Omar al-Bashir por crimes contra a humanidade e crimes de guerra em Darfur. 

 

 

Ano de 2009 – O governo de Cartum e o principal grupo de guerrilha da atormentada região do oeste sudanês, o Movimento pela Justiça e a Igualdade (JEM), assinam um acordo que deverá abrir a estrada a um acordo definitivo de paz no Darfur. O acordo prevê o fim dos ataques nos campos de deslocados, que abrigam mais de dois milhões de pessoas, e a troca de prisioneiros.  

 

Fontes:

http://www.unicef.pt/18/06_10_19_pr_unicef_fao_pam_darfur.pdf

http://www.pordarfur.org/htmls/EEAAVkEpyFyOrfIzTr.shtml

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/83723/onu-prorroga-por-um-ano-mandato-de-missao-de-paz-em-darfur

http://www.un.org/spanish/ha/


Respuesta  Mensaje 3 de 7 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 08/11/2009 13:24

Enquadramento

O Sudão é o maior país de África e uma antiga colónia britnica que sofreu, desde praticamente a independência, uma guerra entre o norte (maioritariamente árabe e que tem vindo a ser governado por partidos que assentam a sua autoridade no crescente fundamentalismo religioso) e o sul (de população maioritariamente africana e um longo passado de exploração pelo norte relacionada com o comércio de escravos). Os acordos de paz assinados a 9 de Janeiro de 2005, em Naivasha - Quénia, deixaram em aberto a independência do sul, a decidir por referendo em 2011.

Sobre o Darfur

Darfur é uma região do tamanho da França, situada no oeste do Sudão, que antes da colonização inglesa era independente de Cartum.

Durante a guerra entre o norte e o sul, o exército de Cartum (norte) utilizou os jovens do Darfur como manancial de soldados africanos utilizados para combater os grupos armados do sul (muitas vezes através do rapto de crianças e jovens nas aldeias), mas a região foi relativamente poupada pela guerra e assistia até há pouco tempo a uma coexistência pacífica entre os pastores nómadas árabes e a população de etnia africana.

O genocídio

Desde 2003 que a população de etnia africana de Darfur sofre razias e morticídios que fazem parte de uma estratégia promovida pelo governo de Cartum com o apoio militar de países como a Arábia Saudita e a Líbia, apostados em impor a Charia e arabizar todo o norte do Sudão. Uma campanha de fomento do ódio étnico e racial, armando as populações de pastores árabes (politicamente mais fáceis de controlar e manipular por Cartum) e financiando as razias às populações africanas vitimou quase meio milhão de civis (!).

Ante os olhos passivos da comunidade internacional, o Governo de Cartum continua a patrocinar uma radical operação de limpeza étnica. Estima-se em mais de 3.000 o número de ataques a comunidades e aldeias destas milícias armadas e mantidas pelo governo (a uma média de cerca de 60 ataques por mês!). Todos os dias perdem a vida centenas de pessoas!

Obs.: Quer a população árabe, quer a africana falam o árabe e professam maioritariamente o islamismo. 

Documentários em video: 

*Atenção: Conteúdo NãO ADEQUADO para crianças e pessoas sensíveis*

1. Documentário de B.Steidle - Imagens recolhidas no Darfur. Ano: 2007 (parte gravada em 2005)



Respuesta  Mensaje 4 de 7 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 08/11/2009 13:24


Respuesta  Mensaje 5 de 7 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 08/11/2009 13:25


Respuesta  Mensaje 6 de 7 en el tema 
De: ZÉMANEL Enviado: 08/11/2009 13:25

Dados estatísticos

 

Ano de 2004 – a taxa de má nutrição atinge os 21.8 %.

 

No final de 2004 – cerca de 200.000 sudaneses fogem através da fronteira do Chade e 1,6 milhões de pessoas são deslocadas no Darfur.

 

Ano de 2006 – apenas 29% das crianças são totalmente vacinados em Darfur.

 

Outubro de 2006    

– deterioração das condições de segurança no Darfur; 

– os níveis da má nutrição estabilizam;

– a mortalidade absoluta desce pelo terceiro ano consecutivo;

– a insegurança e a falta de acesso a muitos núcleos da população continua a dificultar a prestação da ajuda humanitária.

– 60% das famílias que carecem de segurança alimentar refere a

insegurança como a principal barreira para o cultivo das suas terras, a criação de gado e a participação noutras actividades geradoras de rendimentos.

–  a segurança alimentar da comunidade residente melhorou,

ligeiramente, na região do Darfur, resultante da capacidade das pessoas cultivarem a terra e gerarem rendimentos. 

– 51% das famílias, no Darfur, cultivam as suas terras.

– 59% das famílias do Darfur do Norte cultivam as suas terras, 48% no Darfur do Sul e 46% no Darfur Ocidental, numa avaliação por Estados.

– a venda da produção agrícola é a principal fonte de rendimento para apenas 20% das pessoas em Darfur.  

– o  trabalho assalariado, sobretudo na agricultura, é a principal fonte de rendimento para 37% das pessoas.

  

Factores

Ano de 2005

Ano de 2006

Acesso a água potável

63%

72%

Taxa de má nutrição das crianças menores de cinco anos

11.9%

13.1%

Insegurança alimentar

74%

70%

Acesso adequado a alimentos, a pessoas que vivem em campos para deslocados

36%

14%

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde 2003 -  pelo menos 300 mil pessoas morreram e 2,5 milhões foram forçadas a abandonar os seus lares.

 

 

Fontes:

 

http://www.unicef.pt/18/06_10_19_pr_unicef_fao_pam_darfur.pdf

 

http://www.pordarfur.org/htmls/EEAAVkEpyFyOrfIzTr.shtml

 

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/83723/onu-prorroga-por-um-ano-mandato-de-missao-de-paz-em-darfur

 

http://www.un.org/spanish/ha/ 

Respuesta  Mensaje 7 de 7 en el tema 
De: NATY-NATY Enviado: 08/11/2009 14:07
Frustrado” com Situação em Darfur

11/12/2008

 
President George W. Bush addresses cadets in Eisenhower Hall at the United States Military Academy in West Point, New York, 09 Dec 2008
Presidente George W. Bush

O presidente americano, George Bush, manifestou-se frustrado pelo imobilismo das Nações Unidas no que se refere a ajudar a população da região sudanesa de Darfur. O presidente Bush pôs em destaque essa questão num discurso por ocasião do sexagésimo aniversário da declaração dos direitos do homem.

O presidente Bush reuniu-se com uma mulher que se transformou num simbolo da luta pelos direitos humanos em Darfur. Halima Bashir é médica de profissão e esteve à frente de uma clinica em Darfur. Ela constatou as violações de raparigas numa escola das redondezas quando elas foram levadas à clinica para receber tratamento. As raparigas, algumas com apenas 8 anos de idade, foram violadas por membros das milícias Janjaweed apoiadas pelo governo. A doutora Bashir tornou a história pública e sofreu represálias das milícias. Foi raptada, torturada e violada. Depois de conseguir escapar, escreveu um livro acerca da suas experiências. O presidente Bush louvou assim aquela médica:

“Ela sentiu na pela a violência e a privação e trás consigo a mensagem de muita gente que precisa do nosso auxilio”

Durante um encontro com a imprensa, o presidente Bush assegurou que, mesmo nestes tempos de problemas económicos, os Estados Unidos continuarão a providenciar ajuda humanitária ao povo de Darfur. Expressou igualmente a sua frustração pelo imobilismo das Nações Unidas.

“As Nações Unidas devem acelerar o envio de tropas para garantir a segurança das populações” disse Bush  para quem as populações “querem uma vida segura e nós vamos ajudá-las.”

O presidente Bush acusou igualmente o presidente sudanês Omar al-Bashir de estar na origem da violência em Darfur. Quanto a Halima Bashir afirmou que as vozes de Darfur estavam a ser ouvidas.

“Estou muito feliz por saber que as vozes das vitimas de Darfur estão a ser ouvidas na Casa Branca” disse Bashir

Halima Bashir acrescentou que o povo de Darfur se debateu com 5 anos de derramamento de sangue, salientando que está farto de esperas e que precisava de acção.    



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