O Ciclo Vicioso da Pobreza
No terceiro mundo há uma grande diferença entre a população pobre e a de bom poder aquisitivo no que se refere à mortalidade infantil, às doenças infecciosas como tuberculose e cólera e a exposição à poluição aérea. Problemas psicossocias também estão relacionados com depressão, alcoolismo, uso de drogas ilícitas, suicídio, violência e homicídios. Nas cidades grandes é sempre a população carente que é vítima de assaltos, estupros e assassinatos. Por outro lado, os ricos contratam seguranças. A violência e vulnerabilidade dos pobres aumentam devido à crescente ausência de oportunidades de emprego. A pobreza, dessa forma, torna-se muito mais que a simples ausência de renda. A miséria urbana é o mais importante fator de risco ambiental de saúde, quando está associada com ausência de bens físicos, influência política e acesso a serviços sociais básicos. Mesmo com os progressos em moradia, em algumas cidades, desde 1990, há um crescimento contínuo do número de pessoas expostas a riscos urbanos. Os governos usualmente se esquecem que uma importante contribuição para diminuição da pobreza é a produção de obras de moradia e saneamento básico.