A ascensão de Stalin
Lênin, o fundador do primeiro Estado socialista, morreu em janeiro de 1924[5]. Teve início, então, uma grande luta interna pela disputa do poder soviético[14]. Num primeiro momento, entre os principais envolvidos nesta disputa pelo poder figuravam Trotski e Stalin[7].
Trotski defendia a tese da revolução permanente, segundo a qual o socialismo somente seria possível se fosse construído à escala internacional[14]. Ou seja, a revolução socialista deveria ser levada à Europa e ao mundo.
Opondo-se a tese trotskista, Stalin defendia a construção do socialismo num só país[14]. Pregava que os esforços por uma revolução permanente comprometeriam a consolidação interna do socialismo na União Soviética.
A tese de Stalin tornou-se vitoriosa[14]. Foi aceita e aclamada no XIV Congresso do Partido Comunista.
Trotski foi destituído das suas funções como comissário de guerra, expulso do Partido e, em 1929, deportado da União Soviética[5]. Tempos depois, em 1940, foi assassinado no México, a mando de Stalin[5], por um agente de segurança soviético, que desferiu no antigo líder do Exército Vermelho golpes de picareta na cabeça.