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Batalha da Guerra Civil Portuguesa travada a 2 de Novembro de 1833 no local de Barrosinha (a curta distncia de Alcácer do Sal), que se saldou por uma retumbante vitória do exército miguelista sobre o exército liberal.
Comandados pelo General José António de Azevedo Lemos, os miguelistas conseguiram empurrar os seus inimigos para um terreno cheio de lodo, impondo-lhes então uma pesada derrota.
Diz-se que, nesta batalha, o exército liberal terá perdido mais homens do que na totalidade das restantes contendas da guerra. Obviamente, à falta de provas concretas de que assim foi, esta afirmação deve ser encarada com extrema cautela, soando a uma tentativa, da parte dos historiadores liberais, de minimizar as outras baixas sofridas pelo exército liberal em todas as restantes batalhas deste conflito.
Ligado a esta batalha está também o fuzilamento sumário, por crime de alta traição, de 26 oficiais liberais aprisionados pelos vencedores (outros 3 foram indultados). Com efeito, à luz do código militar, os ditos oficiais, tendo desertado do exército português para fazer guerra ao mesmo num exército considerado rebelde, incorriam na pena de morte. Os 26 condenados foram assim executados dois dias após a batalha, num episódio que viria a ser muito explorado pela propaganda liberal, que lhe chamou o "massacre de Algalé". Este episódio foi, sem dúvida, mais um dos muitos em que os ódios entre as duas facções contendoras resultaram em actos de extrema dureza de parte a parte.