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Deuses ferreiros normalmente estão ligados (ou são os Deuses regentes) ao fogo, ao ferro e ao metal, ou algumas vezes aos Deuses Guerreiros, outros, posteriormente, viravam Deuses da Guerra, outros ainda foram convertidos por outras religiões em demônios.
Desde os primórdios da humanidade o homem cultua as forças da natureza e através dos deuses ele as representava, bem como alguns elementos.
Apesar de o metal já ser conhecido, pois, muitos povos usavam o metal de meteoros ou Sílex para fazer facas, pontas de flechas e instrumentos para perfurar, que eram tratados como a Pedra, através da percussão e do polimento. O Forno, o Fole, a Bigorna, o Martelo e a técnica de Fusão e tratamento do Ferro revolucionaram o uso dos metais, possibilitando o surgimento da Metalurgia, com a qual o homem passou a produzir a própria matéria de que serão feitas Ferramentas. O Ferreiro passou a ser o mestre e o fabricante de ferramentas e armas, adquirindo, em todos os povos que dominam a Metalurgia, um papel de destaque. Com seus segredo, rituais e tecnologia, os ferreiros passam a influenciar a representação dos deuses de vários povos, além de criarem uma série de novos Tabus. Surgem os deuses ferreiros ou os deuses que usam o martelo, a bigorna ou mesmo o fogo, na forma de raio, para simbolizar o poder e a força. Surgem os tabus que afastam as oficinas das aldeias impedindo o acesso de pessoas estranhas à atividade metalúrgica e, principalmente, a presença de mulheres. Acreditava-se, em alguns povos, que se a mulher olhasse o trabalho do ferreiro, uma grande maldição ou praga cairia sobre ele. O poder do ferro, e conseqüentemente, do fole, do martelo e da bigorna, é tão grande que estas ferramentas passam a ser vistas como mágicas, atuando por conta própria.
O dia 19 de maio é considerado o Dia do Cuteleiro, ferreiro especializado em fazer facas, espadas e lminas em geral, que pratica a Cutelaria.
Visando um sincretismo entre os diversos Panteões, povos e religiões, vamos listá-los abaixo de forma resumida