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MITOLOGIA: Adelaide da Itália
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 15/11/2009 01:17

Adelaide da Itália

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Santa Adelaide da Itália
Adelaide of Italy.jpg
Santa
Nascimento c. 931 em Borgonha
Falecimento 16 de Dezembro de 999 em Selz, Alsácia
Venerado pela Igreja Católica
Canonizado 1097 por: Papa Urbano II
Festa litúrgica 16 de Dezembro
Atribuições imperatriz dispensando esmolas e alimento aos pobres, freqüentemente ao lado de um navio
Padroeira vítimas de abuso, noivas, imperatrizes, exilados, problemas entre genros e sogros, maternidade, pais de famílias grandes, madrastas, viúvas
Gloriole.svg Portal dos Santos

Adelaide de Itália ou Adelaide de Borgonha ou simplesmente Santa Adelaide (931-999) nasceu na Borgonha, no ano de 931. Era filha de Rodolfo II da Borgonha e foi esposa de Lotário II, da Itália. Enviuvado 3 anos mais tarde, casou posteriormente no ano de 951 com o Imperador Oto I o Grande do Sacro Império Romano Germnico, que assim obteve o direito à coroa da Itália. . Órfã aos seis anos e viúva aos dezenove, foi, por interesses políticos, perseguida e aprisionada pelo Duque Berengário e sua mulher Wila, sujeitando-se a esta situação indigna com resignação e confiança em Deus.Com a ajuda do piedoso capelão Martinho consegue escapar e escoltada pelo Margrave Apo se refugia no castelo do Duque de Canossa, Alberto Uzzo. Oto I, o homem mais poderoso daquele tempo invade a Itália e afugenta Berengário. Dirigindo-se a Canossa, casou-se com Adelaide no dia de Natal de 951, resultando daí uma união feliz. Elevada à dignidade imperial, demonstrou imensa humildade e caridade para com os menos favorecidos. Viúva pela segunda vez, tornou-se regente até a maioridade do filho, o imperador Oto II, que em 971 casou-se com a princesa grega Teofnia, que também passou a hostilizar Adelaide. Morto Oto II, Adelaide se retira da corte, mas logo também Teofnia morre e Adelaide retorna para ser regente em nome de seu neto Oto III, coordenando suas obrigações políticas e religiosas. Partindo do princípio que a felicidade e a prosperidade de uma nação depende da bênção de Deus, procurou implantar na alma do povo o santo temor de Deus, fazendo empenho para que fosse conservados fielmente os costumes e usos da vida cristã. Após a morte do seu marido, em 973, começou a interessar-se cada vez mais à missionação e estabeleceu vários mosteiros e igrejas. Recolhendo-se ao mosteiro beneditino de Selz, o qual fundara, passou os últimos anos de vida em recolhimento. Morreu na Alsácia, no dia 16 de Dezembro de 999 e canonizada no ano de 1097. Adelaide está incluída no elenco das “Grandes mulheres na História do Mundo- primeiro milênio”. Exemplo cristão de princesa, rainha, imperatriz e mãe, sua vida é um exemplo para as mães de família. Santo Odilão de Cluny, seu biógrafo, nos informa que: “ no seio da família mostrava soberana amabilidade, no trato com estranhos era de uma fidalguia prudente e reservada. Mãe dos pobres, era protetora das instituições eclesiásticas e religiosas. Boa e humilde para os bons, era severa em castigar os maus e os ímpios. Humilde na prosperidade, era paciente e conformada na adversidade; sóbria e modesta no comer e vestir; constante na prática dos exercícios de piedade, penitência e caridade, era o modelo de uma perfeita cristã. Colocada sobre o trono, o orgulho não lhe tomou posse do coração e das virtudes nenhum reclame fez. A lembrança dos pecados não a entregou ao desnimo ou ao desespero., como também os bens deste mundo. Honra, magnificência e glória não conseguiram perturbar-lhe a paz da alma, pois em tudo se baseava sobre o fundamento de toda santidade: a humildade. Firme na fé, era imperturbável sua esperança” . Intitulava-se “ Adelaide, por graça de Deus Imperatriz, e por si mesma pobre pecadora e deficiente serva de Deus.




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