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Joana Francisca Fremyot de Chantal (Dijon, 28 de Janeiro de 1572 - Moulins, 13 de Dezembro de 1641), baronesa de Chantal, foi uma nobre, católica, fundadora da Ordem da Visitação. Foi canonizada em 1767.
Filha de Benigno Frémiot, presidente do parlamento de Borgonha e de Margarida de Berbizy, foi baptizada como Joana, tendo lhe sido acrescentado o de Francisca quando da cerimónia de confirmação.
Tendo recebido esmerada educação, recusou-se a desposar um fidalgo abastado uma vez que o mesmo era calvinista. Desposou o barão de Chantal, passando o casal a residir no Castelo de Bourbilly, onde fez celebrar missa diáriamente, com a presença de todos os domésticos. Ocupou-se da instrução religiosa dos mesmos, atendendo-lhes as suas necessidades materiais. Aos domingos e dias de festa, participava da missa paroquial.
Ficou viúva aos 28 anos de idade, com um filho e três filhas. A partir de então, fez voto de castidade, dedicando-se à prática da caridade. Retirou-se do mundo e passou a dividir o seu tempo entre a oração, o trabalho e a educação dos filhos. Em 1604, na casa de seu pai em Dijon, conheceu o bispo de Genebra, São Francisco de Sales. Identificando nele a pessoa para dirigi-la espiritualmente, ligou-se a ele por uma profunda amizade.
Com os filhos mais crescidos e amadurecidos, planejou ingressar na vida monástica. Para esse fim, o jovem barão de Chantal, com 15 anos de idade, foi entregue ao avô materno, que passou a cuidar de sua educação e de seus bens; a sua filha mais velha desposou o barão de Thorens; a filha do meio faleceu pouco depois; a filha mais nova desposou o conde de Toulonjon.
Em 1610, em Annency, sob a orientação do bispo de Genebra, a baronesa fundou a Congregação da Visitação de Santa Maria, juntamente com Jacqueline Fabre e a senhorita Brechard. A baronesa dirigiu, como superiora, de 1612 a 1619 a casa que fundou em Paris, no bairro de Santo Antônio, onde chegou a ser perseguida. Deixou o cargo de superiora da Ordem e voltou a Annecy.
Faleceu, após grande agonia, pronunciando o nome de Jesus. à data de sua morte, a Congregação já contava com 87 conventos e, no primeiro século de existência, com 6.500 religiosos. Foi canonizada em 1767 como Santa Joana de Chantal.