O Esgoto no Brasil
O lançamento indiscriminado de águas residuais domésticas no Brasil costuma ser um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública.
No Brasil, são produzidos 32 milhões de metros cúbicos de águas residuais por dia. Deste total, apenas 14 milhões são coletados e somente 4,8 milhões de metros cúbicos de esgoto são tratados, volume que corresponde a apenas 15% do total produzido; o serviço é estendido a apenas 44% das famílias brasileiras. O restante é descartado de forma indiscriminada nos rios. Ainda assim, o investimento do Governo é de apenas 0.04% do PIB[1].
A coleta de águas residuais, no século XVIII e XIX principalmente nas casas mais ricas, dependia do trabalho de escravos, os chamados "tigres". Todas as noites eles carregavam vasos cheios de detritos e iam despejá-los no mar, onde também lavavam os latões, os urinóis e as escarradeiras. Esse tipo de coleta de águas residuais acontecia antes da família real chegar ao Brasil em 1808. Depois da chegada da família real o Brasil passou por muitas transformações significativas. Uma delas foi o caminho para independência de Portugal.