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A Engenharia sanitária é o ramo da engenharia que trata da exploração e do uso da água, dos projetos e das obras de saneamento básico e de saneamento geral, tais como sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários , de limpeza urbana, aí incluídos os sistemas de tratamento.
O engenheiro sanitarista deve ter ampla formação nas áreas ambiental, de Hidráulica, de Hidrologia e de recursos hídricos, pois planeja e orienta o uso da água de bacias hidrográficas, elaborando Planos Diretores de Abastecimento de Água, de Esgotos Sanitários e de Bacias Hidrógráficas. Ele também elabora projetos de redes de água e de esgotos, irrigação e drenagem, além de projetar canais de escoamento. Este profissional também pode gerenciar a operação de Estações de Tratamento de Águas (ETA) e de Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), que tratam águas poluídas ou contaminadas.
A organização, a iniciativa e o interesse por questões sociais, ambientais e ecológicas são alguns traços de personalidade que podem ajudar o profissional a ter sucesso no mercado de trabalho.
O engenheiro sanitarista pode atuar em empresas de consultoria voltadas à estudos e projetos de obras sanitárias (água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos), na criação de sistemas de irrigação, drenagem, saneamento e bombeamento, inclusive em emissários submarinos ou subfluviais.Pode ainda desenvolver Estudos de Impactos Ambientais (EIA-RIMA), em conjunto com uma equipe multidisciplinar.
[editar] Engenharia Sanitária no Brasil
O Patrono da Engenharia Sanitária no Brasil é o sanitarista Francisco Saturnino de Brito. O Brasil possuiu ou produziu alguns dos engenheiros sanitaristas e hidráulicos bastante respeitáveis, tais como Saturnino de Brito, Saturnino de Brito Filho, Lucas Nogueira Garcez, Pedro Parigot de Sousa, José Martiniano de Azevedo Neto, Enaldo Cravo Peixoto, Adilson Serôa da Motta, Jorge Paes Rios, Fernando Botafogo, Teófilo Benedito Ottoni etc.
No Brasil, o exercício da profissão exige inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).
[editar] Engenharia Sanitária em Portugal
Em Portugal as primeiras publicações sobre sanitária e saúde pública foram desenvolvidas por Ricardo Jorge em 1884, mais tarde, os engenheiros António Lobato Faria, Pedro Celestino da Costa, entre outros, contribuíram para o desenvolvimento da Engenharia Sanitária em Portugal.
A escola mais antiga de Engenharia Sanitária em Portugal é a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, esta faculdade confere actualmente o grau de Doutor em Engenharia Sanitária. Os primeiros engenheiros sanitaristas a surgir em Portugal formaram-se nesta Faculdade sob a forma de pós-graduação.
Um dos principais centros de desenvolvimento de investigação aplicada em Engenharia Sanitária é o Núcleo de Engenharia Sanitária do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.
A Engenharia Sanitária tem como associação a APESB (Associação Portuguesa de Estudos de Saneamento Básico).
O Instituto Regulador de Água e Resíduos (IRAR) é um instituto que garante o cumprimento das regras impostas pelas legislação Portuguesa às entidades gestoras nos dominios das águas de abastecimento, residuais e residuos sólidos urbanos, industriais e hospitalares, sendo a maioria da legislação em vigor actualmente em Portugal decorrente de directivas comunitárias (Legislação da União Europeia). António Lobato Faria foi o primeiro presidente deste instituto.
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