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Engenharia hidráulica é o ramo da engenharia civil que trata da exploração e do uso da água, dos projetos e das obras hidráulicas fluviais ou marítimas e dos projetos e das obras de engenharia sanitária. A engenharia hidráulica foi criada pelos egípcios. O engenheiro hidráulico ou de recursos hídricos planeja e orienta o uso da água de bacias hidrográficas, elaborando Planos Diretores de Bacias Hidrógráficas. Ele também desenvolve planos de redes de água e de esgotos, irrigação e drenagem, além de projetar canais, portos, molhes, diques, quebra-mares, píers e barragens. O profissional também pode acompanhar a exploração de lençóis subterrneos e o tratamento de águas contaminadas.
A organização, a iniciativa e o interesse por questões sociais, ambientais e ecológicas são alguns traços de personalidade que ajudam o profissional a ter sucesso no mercado de trabalho.
O engenheiro hídráulico ou de recursos hídricos pode atuar em laboratórios de hidráulica ou em empresas de consultoria voltadas à estudos hidrológicos, projetos de obras fluviais ou marítimas, criação de sistemas de irrigação, drenagem, saneamento, bombeamento e desenvolvimento de canais, portos e barragens, projeto de grandes ou pequenas centrais hidrelétricas (PCH). Pode ainda desenvolver projetos de investigação e remediação de solos e águas subterrneas contaminadas.
O Brasil desde Maurício de Nassau possuiu ou produziu respeitados engenheiros sanitaristas e hidráulicos, tais como Saturnino de Brito, Saturnino de Brito Filho, Hildebrando Góis, Lucas Nogueira Garcez, Pedro Parigot de Sousa, José Martiniano de Azevedo Neto, Flavio Lyra, Díocles Rondon, Marco Siciliano, Jorge Rios, André Balança ,Theóphilo Benedicto Ottoni Netto etc.
No Brasil, o exercício da profissão exige inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA).