Ciclone tropical Gabrielle
Uma área de perturbações meteorológicas que persistia ao nordeste das Ilhas Cocos (Keeling) começou a mostrar sinais de organização em 27 de fevereiro. Com isso, o CACT de Perth classificou o sistema para uma baixa tropical ainda naquele mesmo dia.[53] O sistema continuou a se organizar gradualmente assim que seguia para sudoeste, mesmo sob condições meteorológicas altamente desfavoráveis, como o forte cisalhamento do vento. Com isso, o JTWC emitiu um Alerta de Formação de Ciclone Tropical (AFCT) sobre o sistema em 1 de março.[54] O sistema continuou a se organizar, e o JTWC classificou a perturbação como um ciclone tropical significativo no dia seguinte, e lhe atribuiu a designação "17S".[55] Naquele mesmo dia, o CACT de Perth também classificou a baixa tropical como um ciclone tropical significativo, e lhe atribuiu o nome "Gabrielle".[56]
Porém, o forte cisalhamento do vento persistiu e impediu a intensificação de Gabrielle assim que o sistema começava a seguir para oeste assim que um cavado de médias latitudes se afastou da região e permitiu a regeneração da alta subtropical ao seu sul. Com isso, Gabrielle atingiu seu pico de intensidade ainda em 3 de março, com ventos máximos sustentados de 65 km/h, segundo o JTWC, ou 75 km/h, segundo o CACT de Perth.[57] Seguindo para oeste e para sudoeste, Gabrielle continuou a se enfraquecer assim que perdia suas áreas de convecção profunda associadas. O CACT de Perth emitiu seu aviso final sobre Gabrielle durante as primeiras horas (UTC) de 4 de março, assim que o ciclone já não mais apresentava organização suficiente para ser considerado como um ciclone tropical significativo.[58] O JTWC também emitiu seu aviso final sobre o sistema horas mais tarde.[59] A área de baixa pressão remanescente de Gabrielle continuou a seguir para sul-sudoeste e dissipou-se no dia seguinte assim que o sistema começou a seguir sobre águas mais frias.