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A síndrome de estresse porcino ou hipertermia maligna é uma doença hereditária monogénica recessiva que se caracteriza por uma desordem neuromuscular , com um locus autossómico único, denominado inicialmente gene halotano (HAL) e actualmente chamado gene receptor da ryanodina "Ryr1".
O PSS caracteriza-se por levar à morte os porcos homozigóticos recessivos, assim como ao aparecimento de canais com carne pálida, macia e exsudativa (PSE) ou então de carne escura, dura e seca (DFD), com menor frequência, em porcos homozigóticos recessivos e heterozigóticos. Isto representa graves perdas económicas para a indústria porcina, já que estas carnes não possuem mercado e são rejeitadas.
[editar] Diagnóstico
Antigamente, o diagnóstico desta doença realizava-se com o teste do halotano. Os avanços no campo da genética molecular demonstraram claramente a equivalência entre o PSS e a mutação do gene Ryr1 no nucleótido 1843. Mediante a Reacção em Cadeia da Polimerase (PCR), hoje já se diagnosticam os porcos como saudáveis (homozigóticos dominantes), portadores (heterozigóticos) e doentes (homozigóticos recessivos).
A estratégia de selecção da empresas genéticas parece ser a da eliminação do gene Ryr1 com a mutação 1843 nas linhas materna e paterna.