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FILOSOFIA: Filosofia greco-romana
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 20/11/2009 18:53

Filosofia greco-romana

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A filosofia greco-romana foi a maneira com que os antigos gregos e romanos sistematizaram, nos últimos cinco séculos antes de Cristo, uma forma de conhecimento, um modo de reflexão ou uma teoria da realidade. Esta filosofia pode ser classificada em dois períodos: o cosmológico e o antropológico clássico.

Índice

[esconder]

[editar] Classificação

[editar] Período cosmológico

Neste estágio primitivo e rural, predominou uma explicação mitológica do universo e da origem das principais significações da realidade. Os mitos gregos são marcadamente concebidos com características semelhantes ao mundo, relações e modos de vida dos homens daquele tempo. Houve entre os gregos uma imensa tradição mitológica oral, que mais tarde foi sistematizado por Homero em suas duas grandes obras: Ilíada e Odisséia. Costuma-se classificar este primeiro período grego (primitivo, rural, tribal e mitológico) como "Tempos Homéricos", abrangendo-se até por volta dos anos 1000 a.C. Este saber mitológico "explicava", para a época e para aquele momento histórico, as principais questões da existência humana, da natureza e da sociedade. Explicava a origem dos reis, a própria origem dos homens, a origem do povo grego, das guerras, dos amores, das doenças, enfim, de toda a riqueza de sua cultura. A síntese do mito e a consciência mitológica justificam as estruturas sociais e cimentam as relações de trabalho, parentesco e política entre os gregos.
Neste período, entre vários filósofos que buscavam o conhecimento do princípio material da natureza, encontram-se:
Anaximandro: Procurava provar que o princípio de tudo resumia-se numa construção espiritual, invisível.
Tales de Mileto: Sua filosofia consistia-se em afirmar que a origem de todas as coisas era a água.
Demócrito: Para esse filósofo, as substncias eram compostas de fragmentos invisíveis, aos quais deu o nome de átomos. Demócrito e Leucipo interpretavam o universo como um ser vazio e que agregava apenas átomos. Esses dois filósofos não diferenciavam a alma das demais substncias, pois a entendiam como sendo também um átomo.
Pitágoras: Defendia o panteísmo, que significa uma relação entre teorias matemáticas e a matempsicose ou seja, a transformação da alma. Pitágoras é considerado um dos mais importantes matemáticos, no mbito mundial. A geometria teve sua continuidades nos estudos desenvolvidos por ele.
Anaxágoras: Acreditava que o Nóus, um espírito, seria o centro do universo e que todas as coisas eram regidas por ele.
Heráclito: Via no lógus, uma lei que determinava o desenvolvimento de tudo, a verdadeira transformação dos seres.
Anaxímenes: Para esse filósofo, o início de tudo se encontrava no ar que, após ter passado por algumas transformações físicas, teria dado origem à criação.
Zenão de Citio: Fundador da escola estóica, cujo ensinamento resumia-se no estudo de uma lei universal, a Natureza. Segundo essa lei, o indivíduo que não se adaptasse às normas de boa conduta e virtude, não teria uma condição satisfatória de vida.
Empédocles: Dizia que a terra, o ar, a água e o fogo misturaram-se e deram origem às substncias.
Parmênides e Xenófones: Entendiam o ser como sendo uno; as coisas eram imutáveis, permanentes e não se desenvolviam.

[editar] Período antropológico clássico

A filosofia, como ciência e atividade humana, no início foi produzida por homens situados em determinados momentos históricos. Nas cidades gregas, aos poucos, a filosofia vai ganhando sua identidade e tomando diferentes funções sociais. A Grécia, após ter passado pela era primitiva, tribal, e pelo período político denominado pólis, que significa cidades-estados, alcançou sua autonomia e independência; Atenas se sobressai economicamente e consegue elevar a Grécia no mbito político e cultural.
Segundo J.P. Vernant, há uma relação entre os surgimentos da filosofia e da pólis. Enquanto na mitologia a filosofia significa o "saber" da Grécia rural, de tradição oral, esparsa e popular, com a instituição da pólis essa filosofia se traduz em uma nova ideologia, uma visão melhor do mundo, mais racional e organizada.
Os filósofos deste período, a começar com os sofistas, criaram uma nova temática para a filosofia: O homem. A filosofia muda de espaço geográfico, das colônias jônias para o centro cultural da Grécia, e esta mudança acarreta também a variação do objeto de pesquisa: muda-se de natureza para o homem. Há uma mudança de discurso: o discurso cosmológico e materialista passa a dar lugar a um discurso moral e político, pois na "pólis" a convivência humana precisa ser fundamentada, bem como será preciso um modelo de enquadramento social efetivo: a "paidéia", o ideal educativo. O período antropológico, com os sofistas Sócrates, Platão e Aristóteles coincide com o apogeu da democracia.

[editar] Decadência

Chama-se "decadente" ao último período da filosofia grega que coincide com a própria decadência do mundo grego depois de um apogeu político e cultural. Em síntese, as filosofia deste período não têm o brilho clássico nem propostas novas e originais. Antes, quase sempre são sistemas místico-filosóficos, sincréticos, próprios de épocas de crise estrutural como foram os dois últimos séculos antecedentes à era cristã.

O estoicismo, do grego "stoá", que significa "pórtico", aludindo aos que ficavam às portas da cidade pregando sua doutrina, é extremamente individualista. Descrente dos deuses e da "pólis", o estóico volta-se para seu mundo interior, sobre si mesmo. Exalta a igualdade humana pela "razão" como forma de superar as identidades culturais e raciais da "pólis" destruída. Levanta-se agora um cidadão universal, sem família, pátria ou obrigações. Quer buscar a completa autonomia individual - autárquica e na prática das virtudes atingir a sabedoria.

O filósofo, ou sábio estóico, vivendo virtudes numa dimensão prática e racional, suprimira todas as paixões, fontes da dor, engano e confusão, pelo domínio de sua "natureza interior". O completo domínio das paixões leva as pessoas à "Ataraxia", a completa contemplação interior. O estoicismo é, portanto, um subjetivismo moral, e individualmente se torna o refúgio do grego dominado. É universalista enquanto exige a razão e a sabedoria como distinção de todo homem pensante. O sábio estóico não teme a morte nem os deuses - vive para si mesmo. O cristianismo incorpora a moral e o universalismo dos estóicos.

Já o epicurismo, que se forma a partir das idéias de Epicuro, abre uma outra perspectiva embora igualmente moralizante e individualista. Afirma que o fim único da existência é o prazer, não compreendendo por isso o conceito de "pecado" e "devassidão" cristão, mas o completo ajustamento as leis naturais. O homem deve fugir de todas as situações de dor e sofrimento (páthos) até atingir a completa imperturbabilidade pessoal (apatia), que consiste em "não-sofrer". Deve cultivar a amizade universal - filia - e fugir das fontes de sofrimento que são a religião e a política. Divide e classifica os prazeres em:

  • naturais e necessários - comer, beber.
  • naturais e não-necessários - vestir, escolher certo alimento
  • não-naturais e não-necessários - o poder e a crença

Classifica as formas de prazer, dos sentidos, do gosto, dos sons e do apetite, do amor e da contemplação que fazem a felicidade (eudaimonia) do homem. O confronto com o cristianismo vai descaracterizar o epicurismo, além da própria razão platônica revigorada em Plotino.

Embora de menor influência, os cínicos e os céticos, onde destaca-se como precursor Diógenes, pautam-se por uma completa crítica social, aos deuses, aos costumes, ao poder, à justiça, e à própria Filosofia. É mais um completo subjetivismo radical que chega a negar a objetividade do mundo, fruto do desespero e da crise Antiga.

Plotino (205-270 d.C.) retoma o pensamento de Platão e acrescenta-lhe uma estrutura mística: o conceito de Nóus, uma inteligência organizadora do mundo e a idéia de um emanacionismo divino da matéria. É o último dos grandes filósofos gregos. O período decadente da filosofia grega corresponde ao declínio da sociedade da Grécia.



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