[editar] A vitória revolucionária nas montanhas
Exército Rebelde e o povo: Unidade e Ação
Em ferozes combates e batalhas – Santo Domingo, El Jigüe, Vegas de Jibacoa, e outras – as tropas rebeldes derrotam os batalhões da tirania que tentam penetrar na Sierra Maestra e os obriga a se retirar.
Esse e o tom definitivo. Os partidos da oposição burguesa, que até então tem manobrado para capitalizar a rebeldia popular, se apressam em reconhecer a indiscutível liderança de Fidel Castro.
Colunas rebeldes partem de diversos pontos do território cubano, entre elas as colunas dos comandantes Ernesto Che Guevara e Camilo Cienfuegos, as quais avançam a província de Lãs Villas.
Nesta zona já operam diversos grupos de combatentes, entre outros os do Diretório Revolucionário e o Partido Socialista Popular (Comunista). Em 20 de novembro, o Comandante em Chefe das tropas rebeldes, Fidel Castro, dirige pessoalmente a batalha de Guisa, que marca o começo da definitiva ofensiva revolucionária.
Em ações coordenadas, as já numerosas colunas de II e III frentes orientais vão tomando os povoados adjacentes para fechar o cerco sobre Santiago de Cuba.Che Guevara, em Lãs Villas, conquista um, após outro os povoados ao longo da estrada central e ataca a cidade de Santa Clara, capital provincial, enquanto que, por sua vez, Camilo Cienfuegos rende em tenaz combate o quartel da cidade de Yaguajay.
Em 1º de janeiro de 1959, Batista abandona o país e segue para o exílio nos Estados Unidos.
Em uma manobra de última hora, abençoada pela embaixada norte-americana, o general Eulogio Cantillo tenta criar uma junta cívico-militar. Fidel Castro pede à guarnição de Santiago de Cuba que se renda e ao povo que façam uma greve geral que, apoiada massivamente por todo o país, asseguraria a vitória da Revolução.