[editar] As gangues anti-revolucionárias
Assim mesmo, a ação decidida do povo cubano, organizado nas Milícias Nacionais Revolucionárias e também nas Forças Armadas, enfrentou às gangues armadas contra-revolucionárias. A bandidagem foi liquidada definitivamente em 1965, quando a última gangue organizada que atuou no país, a de Juan Alberto Martinez Andrades, foi capturada em 4 de julho. Outros bandidos dispersos que fugiam da justiça revolucionária foram capturados durante os meses seguintes.
Assim chegou o enfrentamento armado que se estendeu durante quase seis anos e afetou a todas as províncias do país.
Nesta onda de revolta, entre 1959 e 1965, atuaram em todo o território cubano 299 gangues com um total de 3.995 efetivos.
Entre os combatentes das tropas regulares e milicianas que participaram nas operações, somadas as vítimas dos crimes desses bandidos, perderam a vida 549 pessoas e muitas outras ficaram incapacitadas. Cuba teve que gastar aproximadamente um bilhão de pesos nesses anos difíceis para a economia nacional cubana.
A combinação das ações militares com as de caráter político e ideológico desempenharam um papel decisivo na vitória sobre os bandidos..