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LUSOFONIA: Descobrimentos portugueses
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De: NATY-NATY  (message original) Envoyé: 22/11/2009 23:36
Descobrimentos portugueses
Infante Dom Henrique, o Navegador, (1394-1460), príncipe português[3]

O expansionismo português foi movido inicialmente pelo espírito militar e evangelizador, de continuação da reconquista no Norte de África e, depois, pelo interesse comercial, primeiro nas prósperas capitanias das ilhas Madeira e dos Açores, seguindo-se a busca de um caminho marítimo para a Ásia, alternativo ao Mediterrneo dominado pelas repúblicas marítimas italianas, pelos otomanos, pelos mouros e por piratas, no lucrativo comércio de especiarias.

Os portugueses começaram por explorar sistematicamente a costa de África a partir de 1419, com navegadores experientes servidos pelos mais avançados desenvolvimentos náuticos e cartográficos da época, desenvolvendo a caravela. Em 1471 chegaram ao Golfo da Guiné, onde em 1482 é estabelecida a Fortaleza de São Jorge da Mina para apoiar o comércio de ouro. Após sucessivas viagens exploratórias, Bartolomeu Dias dobrou pela primeira vez o Cabo da Boa Esperança, entrando no Oceano Índico a partir do Atlntico em 1488.

A chegada de Cristóvão Colombo à América em 1492 percipitou uma negociação entre D. João II e o Reino de Castela. Como resultado, foi assinado em 1494 o Tratado de Tordesilhas, dividindo o Mundo em duas áreas de exploração: a portuguesa e a castelhana, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes do meridiano que demarcava 370 léguas (1.770 km) a oeste das ilhas de Cabo Verde, e à Espanha as terras que ficassem além dessa linha.

Pouco depois, em 1498, Vasco da Gama chegou à Índia. Em 1500, numa segunda viagem para a Índia Pedro Álvares Cabral desvia-se da rota na costa Africana e chega ao Brasil.[4] Seis anos após a viagem de Gama é nomeado o primeiro vice-rei e em 1510 constituído o Estado Português da Índia com sede em Goa, a primeira conquista territorial na Índia. Nas décadas que se seguiram os navegadores portugueses continuaram a exploração das costas e ilhas da Ásia oriental, estabelecendo fortificações e postos comerciais.

Descobrimentos e viagens portuguesas entre 1415-1543: principais rotas (azul), império sob D. João III (verde)

Durante a expansão iniciada em 1415 até à máxima extensão no reinado de D. João III pode caracterizar-se como uma talassocracia[5][6], abrangendo os oceanos Atlntico e Índico, defendidos por uma cadeia de fortalezas e feitorias costeiras.[7]

Em 1571 uma cadeia de entrepostos ligava Lisboa a Nagasaki, cidade fundada no Japão pelos portugueses: o império tornara-se verdadeiramente global, trazendo no processo enormes riquezas para Portugal. Em 1572, três anos após regressar do Oriente, Luís Vaz de Camões publicaria a epopeia "Os Lusíadas", cuja acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, imortalizando os feitos dos portugueses.

Apesar dos formidáveis ganhos no Oriente, o interesse por Marrocos não enfraquece. Em 1578 o rei D. Sebastião procurou conquistar os territórios interiores, o que terminou na derrota em Alcácer-Quibir, seguindo-se uma crise sucessória que resultou na união com a coroa espanhola em 1580. Durante a Dinastia Filipina o império português sofreu grandes reveses ao ser envolvido nos conflitos de Espanha com a Inglaterra, a França e a Holanda, que tentavam estabelecer os seus próprios impérios.[8]

Entre 1595 e 1663 foi travada a Guerra Luso-Holandesa com as Companhias Holandesas das Índias Ocidentais e Ocidentais, que tentavam tomar as redes de comércio portuguesas de especiarias asiáticas, escravos da áfrica ocidental e açúcar do Brasil[9] Após a perda de numerosos territórios,[10] Portugal restaurou a independência em 1640. Em 1654 conseguiu recuperar o Brasil e Luanda, embora tendo perdido para sempre a proeminência na Ásia.

O Brasil ganhou assim importncia no império, reforçada pela descoberta de grandes quantidades de ouro no fim do século XVII. Com a chegada da Corte portuguesa em 1808, protegendo-se dos exércitos de Napoleão I, passou a ser considerado um associado ao Reino, com a designação de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Com o reconhecimento da declaração de independência do Brasil em 1825, Portugal acentuou a expansão territorial no interior da África, e a partir de 1870 teria enfrentar as potências europeias para conservar o resto do seu fragmentado Império: as ilhas de Cabo Verde e de São Tomé e Príncipe, a Guiné continental, as costas da Angola e de Moçambique, as possessões portuguesas nas Índias, Macau e Timor.

Em 1946, como política para evitar ser considerado uma potência colonial nos fóruns internacionais, na esperança de preservar um Portugal intercontinental, o Estado Novo passou a designar as colónias por províncias ultramarinas, considerando que esses territórios não eram colónias, mas sim parte integrante e inseparável de Portugal, como uma "Nação Multirracial e Pluricontinental". Em 1961 iniciam-se em África os confrontos da Guerra Colonial Portuguesa, que duraria até à Revolução dos Cravos em (1974), resultando na independência das colónias em 1975.

O "fim" de jure do Império Português terá sido em 1999, quando Macau, último território sob a sua administração, foi devolvido à República Popular da China. Pode-se ainda considerar que este ocorreu em 2002, quando Portugal reconheceu a independência de Timor-Leste, libertada da ocupação indonésia em 1999. Pode dividir-se a história do império português em períodos distintos:

  • "Primeiro Império" (1415-1580): Descobrimentos e expansão em África e no Oriente, que terminaria com a ocupação espanhola.
  • "Segundo Império" (1580-1822): Com a perda de influência no Oriente o Brasil ganha importncia.
  • "Terceiro Império" (1822-1975): Após a independência do Brasil, África domina no Império Colonial Português


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