Pai Latina
(Mario Benedetti)

 
Pai nosso que estás no céu,
com as andorinhas e mísseis,
Eu quero você de volta antes que esqueça
como chegar ao sul do Rio Grande.

Pai nosso que estás no exílio,
quase nunca se lembra de minas;
de qualquer maneira, onde quer que esteja,
Hallowed Be Thy Name
santificar não aqueles em seu nome
fechando um olho para não ver a miséria unhas sujas.

Em junho, nove mil e setenta e cinco
não é mais útil para pedir "venha a nós o vosso reino"
para o teu reino também abaixo,
envolvidos na amargura e medo,
nas hesitações ea sujeira,
em decepção e sonolência,
este desejo de vê-lo mesmo assim.
Quando você falou dos ricos, a agulha eo camelo
e todos vocês votaram por unanimidade para a glória,
Também levantou a mão do índio em silêncio
respeitados, mas você se recusou a acreditar "Tua vontade seja feita".

Entretanto, uma vez a cada quinzena,
Sua vontade é misturado com o meu;
domina, as luzes, as duplas,
mais difícil é saber o que a minha vontade
quando eu realmente acredito que eu digo,
bem como na sua onipresença na minha solidão,
assim na terra como no céu,
Terra que sempre será mais seguro para alugar
intratável céu que me ignora.

Mas quem sabe, eu não vou decidir
seu poder é feito ou revertida.
Sua vontade está a ser feito bem ao vento,
neve nos Andes,
no pássaro que fertiliza sua vagabunda,
de Ministros dos Negócios Estrangeiros que murmuram "Sim, senhor"
em cada mão torna-se um punho.
Claro, eu não tenho certeza se eu gosto do estilo
que você vai escolher para ser;
Digo isto com a falta de respeito e gratidão,
dois emblemas que em breve será o mesmo.

Quero dizer, acima de tudo, pensar no nosso pão de cada dia
e cada pedacinho do dia.
Ontem nós removê-lo, dá-nos hoje.
Ou pelo menos o direito de dar-nos o nosso pão,
não só era um símbolo de algo,
mas as migalhas e nozes,
pão nosso de cada dia.

E já que temos poucas esperanças e dívida
Perdoa-nos, se puder, as nossas dívidas,
perdoai-nos, mas não a esperança;
Nunca nos perdoar os créditos.
Pela manhã, deixamos de cobrar fallut,
outlaws tangíveis e sorrindo.
Para aqueles que têm garras para a harpa.

Não importa que os nossos credores perdoem
como nós, uma vez por engano
perdoamos aos nossos devedores.
Nós ainda temos um século de insônia e vara,
três mil milhas de abuso,
de vinte medalhas de Somoza,
Guatemala como um morto.

E não nos deixes cair em tentação
esquecer ou vender esse passado
ou alugar um só hectare de esquecimento,
Agora é hora de saber quem somos
e tem que atravessar o rio e amor ao dólar contra-reembolso
arráncanos a alma do mendigo passado
e livrai-nos da consciência do mal.

Amen.