
Mariazinha foi à aula,
Toda feliz e contente.
Levava a caneta novinha,
Que a avó lhe deu de presente.

A vovozinha amorosa
Recomendou-lhe prudência:
- Cuidado, minha netinha,
Sempre que for escrever,
Faça lição com paciência.

Mas como era distraída,
Mariazinha se perdeu,
Do que a vovó lhe dissera.
Foi fazer os seus deveres
E o bom conselho esqueceu.

Rapidamente escrevendo,
A caneta que corria,
Nas suas mãos inseguras,
O traços ficando tortos
E sua letra mal se lia.

Quando sua professora viu,
Aquela feia lição
Mandou-a fazer outra vez
Pois com letra como aquela,
Tudo era confusão.

Assustada, de repente,
A menina compreendeu
Que a vovó tinha razão:
se não tivesse cautela
Perderia o que escreveu.

Percebeu que com jeito e cuidado,
Bom mesmo era fazer devagar,
Usando bem a caneta
Que não era mais teimosa,
E que estava ali para ajudá-la a estudar . . .
Enise











