Período colonial
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Com a conquista, os espanhóis criaram um novo grupo étnico: os mestiços, resultado do facto de os conquistadores tomarem mulheres indígenas como medida preventiva contra a revolta dos nativos começando assim a mistura de ambas culturas. Frequentemente a violação era um factor no nascimento de crianças de raça mista.
A Inquisição Espanhola, bem como a sua descendente, a Inquisição Mexicana, continuaram a operar nas Américas até à declaração da independência do México.
Durante o período colonial, que durou de 1521 a 1810, o México era conhecido como Nueva España ou Nova Espanha, cujos territórios incluíam o que é hoje o México, as ilhas espanholas das Caraíbas, a América Central até à Costa Rica inclusive e uma área que continha o sudoeste dos Estados Unidos da América. A maior parte destas terras era dominada por proprietários espanhóis e os seus descendentes brancos. Na realidade, a política e a economia do México colonial eram totalmente dominadas pelos europeus. A seguir vinham os mestiços e os povos indígenas ocupavam o degrau mais baixo da sociedade.
[editar] Guerra da independência mexicana
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A luta pela independência começou em 16 de Setembro de 1810, liderada por Miguel Hidalgo, um padre de ascendência espanhola (ver Grito de Dolores). Após a invasão da Espanha por Napoleão I e a colocação do irmão deste no trono espanhol, os conservadores mexicanos e os ricos proprietários, apoiantes da família real espanhola da Casa de Bourbon mostraram-se contrários às políticas napoleónicas comparativamente mais liberais . Assim nasceu no México uma aliança à primeira vista improvável: dum lado os liberales, ou liberais, que defendiam um México democrático; do outro os conservadores que pretendiam um México governado por um monarca de Bourbon, que restaurasse o anterior status quo. As duas partes acabaram por concordar que o México deveria tornar-se independente e decidir o seu próprio destino.
As figuras mais proeminentes da guerra da independência do México foram o padre José Maria Morelos y Pavón, Vicente Guerrero e o general Agustín de Iturbide. A guerra prolongar-se-ia por onze anos até à entrada do exército de libertação na Cidade do México em 1821. Assim, ainda que proclamada em 1810, a independência só foi conseguida em 1821, com a assinatura do Tratado de Córdoba, que ratificava o Plano de Iguala, no dia 24 de Agosto de 1821, em Córdoba. Foram signatários deste tratado o vice-rei espanhol Juan de O’Donojú e Agustín de Iturbide.
Em 1821 Agustín de Iturbide, um antigo general espanhol que havia passado para o lado das tropas independentistas, autoproclamou-se imperador (oficialmente tratava-se de uma medida temporária, até que se conseguisse persuadir um membro da realeza europeia a tornar-se monarca do México – ver Império Mexicano para mais informação). Uma rebelião contra Iturbide em 1823 levou à criação dos Estados Unidos Mexicanos. Em 1824 Guadalupe Victoria tornou-se o primeiro presidente do novo país; o seu nome de baptismo era Félix Fernandez tendo escolhido o seu novo nome por motivos simbólicos: Guadalupe como agradecimento pela protecção da Nossa Senhora de Guadalupe, e Victoria pela vitória o