[editar] A segunda intervenção francesa e o imperador Maximiliano
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Os mandatos presidenciais de Benito Juárez (1858-71) foram interrompidos pelo regime monárquico da casa de Habsburgo. Os conservadores tentaram instaurar uma monarquia ao ajudar a trazer para o México um arquiduque da Casa Real da Áustria, conhecido como Maximiliano de Habsburgo e sua esposa Carlota de Habsburgo, contando com o apoio militar da França, interessada na exploração das ricas minas do noroeste do país.
Ainda que o exército francês, então considerado um dos mais eficientes do mundo, tenha sido inicialmente derrotado na Batalha de Puebla em 5 de Maio de 1862 (hoje em dia comemorada no feriado do Cinco de Mayo), os franceses acabariam por derrotar as forças do governo mexicano comandadas pelo general Ignacio Zaragoza, entronizando Maximiliano como Imperador do México. Maximiliano de Habsburgo defendia o estabelecimento de uma monarquia limitada, partilhando o poder com um congresso democraticamente eleito. Esta posição era demasiadamente liberal para os conservadores mexicanos, enquanto que os liberais recusavam aceitar um monarca, deixando Maximiliano com poucos aliados dentro do México. Maximiliano acabaria por ser capturado e executado no Cerro de las campanas, Querétaro, pelas forças leais ao presidente Benito Juárez, que havia mantido o governo federal em funcionamento durante a intervenção francesa que levara Maximiliano ao poder. Em 1867 a república foi restaurada e elaborada uma nova constituição que, entre outras coisas, confiscava as vastas propriedades da Igreja Católica (que era senhoria de metade do país), estabelecia os casamentos civis e proibia a participação dos sacerdotes na política (separação entre Igreja e Estado).
No entanto, havia um grande ressentimento dos conservadores contra o presidente Juárez (que julgavam concentrar demasiado poder e desejar ser reeleito), o que conduziu à rebelião contra o governo liderada por um dos generais do exército, Porfírio Díaz, com a proclamação do Plano de Tuxtepec em 1876.