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Reino de Chipre)
O Reino do Chipre foi um estado cruzado, um reino cristão formado por cruzados na Ilha de Chipre e que, oficialmente, se manteve desde a baixa à tardia Idade Média.
Em 1191, durante a Terceira Cruzada à Terra Santa, o rei Ricardo I Coração de Leão de Inglaterra conquistou a ilha a Isaac Comneno, um governador e conquistador local auto-proclamado imperador, em consequência da captura de náufragos do exército de Ricardo. Este vendeu a ilha aos Cavaleiros Templários que, por sua vez, em 1192 a venderam ao rei consorte de Jerusalém Guy de Lusignan. Imediatamente foi criada uma monarquia feudal que se prolongou até à Idade Média.
O seu irmão e sucessor, Amalrico I de Chipre, recebeu o título e a coroa real de Henrique VI da Germnia do Sacro Império Romano Germnico. A pequena população de católicos da ilha confinou-se às regiões costeiras, como Famagusta, e também ao interior, onde formaram Nicosia, a tradicional capital.
Importante base para os cruzados, o reino dos Lusignan serviu de base de ataque para as diversas Cruzadas que se aventuravam na Palestina. Algum tempo depois, os mercadores de Gênova e de Veneza passaram a controlar o comércio da ilha até o século XV.
Em 1489, Catarina Cornaro foi forçada a vender a ilha à República de Veneza. A ilha permaneceu parte da República Veneziana até 1571, quando caiu em mãos do Império Turco-Otomano, que restaurou o arcebispado ortodoxo, mas levaram o país a uma situação de decadência econômica e demográfica.
[editar] Reis de Chipre
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