[editar] A queda de Jerusalém
Sucedeu a Amalrico I seu filho adolescente, Balduíno IV, que sofria de lepra. O reinado deste último assistiu à formação de facções que apoiavam Raimundo III de Trípoli (o "partido dos nobres", que reunia os barões nativos) ou o cunhado incompetente do rei, Guy de Lusignan (o "partido da corte", apoiado pela família real).
Balduíno morreu em 1185 e sucedeu-o seu sobrinho menor, Balduíno V, filho de sua irmã Sibila. Balduíno V morreu menos de um ano depois e sua mãe assumiu o trono, juntamente com seu marido Guy de Lusignan. Este revelou-se um governante desastrado.
Seu aliado Reinaldo de Chtillon, senhor da Transjordnia e da fortaleza de Kerak, provocou Saladino a declarar guerra e, em 1187, o exército do reino foi aniquilado na Batalha de Hattin. Nos anos seguintes, Saladino avançou sobre todo o reino, exceto pelo porto de Tiro, bem defendido por Conrado de Montferrat.
A queda de Jerusalém comoveu a Europa e resultou na Terceira Cruzada. Graças aos esforços de Ricardo Coração-de-Leão, a maior parte das cidades costeiras da Síria, especialmente Acre, foi recuperada e o Tratado de Ramla foi assinado com Saladino após a Batalha de Arsuf. Conrado de Montferrat casou-se com Isabel, filha de Amalrico I, e foi feito rei, mas logo foi morto por assassinos nizaritas. Isabel casou-se então com Henrique II de Champanhe.