A nuvem menina, que se condensara na fria alvorada, abriu os olhos de água e espreguiçou-se em respingos de alegria, fazendo brilhar arcos íris cada vez que um raio de sol nascente lhe tocava. Arremessou a capa branca de algodão e debruçou-se curiosa, lá do alto. Viu o chão cinzento e negro, até onde a vista alcançava. Boiava num azul límpido e fundo. Achou estranho o contraste entre a alegria lá no alto e a tristeza que avistara ao longe.