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General: Conheça a verdadeira e plena auto-estima
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Resposta  Mensagem 1 de 3 no assunto 
De: PUTODAVIDA-COM-GABITO  (Mensagem original) Enviado: 10/10/2009 15:04

por Gilberto Coutinho

"Auto-estima, sobretudo, é uma experiência íntima, um sentimento construtivo, uma consciência que se auto-afirma, um conceito positivo que se elabora a respeito de si mesmo, embasado em atitudes corretas, éticas e na integridade do caráter; é o respeito e o apreço da pessoa por si mesma"

O estado de “espírito” tem grande influência sobre o bem-estar e a saúde. A tristeza, o medo, a raiva, os aborrecimentos, a mágoa, as preocupações e uma auto-estima baixa podem muito afetar desfavoravelmente a saúde. Por outro lado, a alegria de viver, a despreocupação, o descanso e uma auto-estima positiva têm efeitos muito benéficos.

Cada vez mais, a neurociência evidencia o fato de que aquilo que se pensa e se sente exerce enorme influência sobre o funcionamento de todo o organismo. Tais estados psíquicos atuam fisiologicamente sobre vários sistemas: nervoso, circulatório, digestório, glandular, tegumentar, etc.. Pensando bem, a auto-estima é um dos fatores que mais influi no desenvolvimento pessoal, no bem-estar e na saúde integral.

Não raro, conceitua-se erroneamente o termo auto-estima e é importante apreender-se seu verdadeiro significado, que nada tem a ver com vanglória, presunção infundada, jactância, arrogância, insolência, orgulho, ostentação, vaidade, egoísmo e ausência de atitudes concretas edificadoras. Muitas vezes, pode-se até cultivar o pensamento de que se é capaz, melhor, inteligente, habilidoso, não obstante, sem a demonstração, no diário viver, de atitudes concretas de tais habilidades.

A verdadeira auto-estima não valoriza o eu e o egoísmo, mas é a expressão da consciência e da sabedoria que habita o ser.

Auto-estima

A palavra “estima” (do latim aestimare) significa apreço, valor, afeição, gostar de, apreciação favorável de uma pessoa ou de uma coisa, amizade, consideração etc.. Auto-estima, sobretudo, é uma experiência íntima, um sentimento construtivo, uma consciência que se auto-afirma, um conceito positivo que se elabora a respeito de si mesmo, embasado em atitudes corretas, éticas e na integridade do caráter; é o respeito e o apreço da pessoa por si mesma.

A auto-estima, sem dúvida, é a base da idoneidade, do desenvolvimento espiritual e das potencialidades interiores, da saúde e da serenidade interior. Diariamente, há a necessidade da conscientização de sua importância e, portanto, de seu cultivo. É preciso nutri-la, despertá-la e aperfeiçoá-la.

A auto-estima nada tem a ver com o egoísmo, com o sentimento ou a atitude de excessivo apego aos próprios interesses, em detrimento dos interesses dos outros. A função primordial do sistema imunológico é o de proteger o organismo contra as diversas infecções e contra o desenvolvimento de câncer. A auto-estima tem função análoga, a de proteger a pessoa dos perigos, das agressões, dos desrespeitos, da vulnerabilidade, dos sofrimentos, etc.. Assim, quando alguém se valoriza e se respeita. Ou seja, tem a consciência da importância de seus valores pessoais, deixa-os transparecer naturalmente a outras pessoas, através de seu jeito de ser, de suas atitudes; também, passa a escolher com mais critério as pessoas com as quais, obviamente, identifica-se e com as quais necessita de relacionar-se como, por exemplo, patrão, empregados, amigos, parentes, vizinhos, etc..

Auto-estima: mecanismo de autopreservação do organismo

A auto-estima pode ser vista como um senso ou mecanismo natural e necessário de autopreservação e defesa do próprio organismo e da consciência que o habita.. A auto-estima positiva torna os seres humanos melhores e mais conscientes em relação à vida. Quem tem uma auto-estima positiva é mais sábio, pacífico e não vê a natureza, o seu semelhante com indiferença e como ameaça.

Pode-se dizer que existem três tipos de auto-estima:

(1). Auto-estima positiva: não é competitiva e nem comparativa. É constituída de dois importantes sentimentos, o de capacidade (de que se é capaz) e o de valor (de que se tem qualidades, de que se é pessoa valiosa, na medida do esforço de aperfeiçoamento). É resultante da confiança, do respeito e do apreço que uma pessoa possa cultivar em relação a si mesma.

(2). Auto-estima relativa: oscila entre o sentir-se apta e não, valiosa e não, “acertada” e “desacertada” como pessoa; tais incoerências se manifestam nos sentimentos e nas atitudes; às vezes, a pessoa age com sensatez, às vezes, com imaturidade, reforçando-se assim a sua insegurança. A supervalorização das próprias capacidades revela uma auto-estima confusa e não um excesso de auto-estima.

(3). Auto-estima baixa: caracteriza-se pelo sentimento de inferioridade e de incapacidade pessoal, de insegurança, de dúvidas a respeito de si mesma, de culpa, pelo medo de viver plenamente, pela sensação de que o que se é não seja suficiente, pelo baixo aproveitamento nos estudos ou no trabalho, pela imaturidade afetiva, pelas relações interpessoais destrutivas, etc..

É necessário que cada pessoa avalie e reflita profundamente a respeito de sua auto-estima, pois nem sempre os sentimentos de uma auto-estima deficiente são reconhecidos e admitidos.

Auto-estima, êxito e fracasso

Desenvolver uma consciência saudável a respeito de si mesma é de grande importância para a própria vida e para as outras pessoas, pois a auto-estima positiva torna a pessoa perspicaz, zelosa, capaz, benevolente, apta, generosa, saudável e valiosa perante à vida e aos seus semelhantes. A forma como alguém se sente intimamente influencia os diversos aspectos de sua existência, desde a maneira como age no trabalho, em casa, na escola, nos relacionamentos, no amor, no sexo, até na paternidade, na maternidade, nas possibilidades de aperfeiçoamento na vida... Portanto, a auto-estima positiva é a chave para o despertar da consciência, do êxito ou do fracasso.

Infância

Na infância, o amor, o apreço, o respeito, a segurança, o apoio e o incentivo dos pais e educadores são indispensáveis para a elaboração de uma auto-imagem positiva e saudável. No entanto, a contribuição negativa das pessoas, as críticas, o ciúme, o autoritarismo dos pais, as companhias destrutivas, o descuido com a integridade e a honestidade, a falta de responsabilidade e de disciplina, dentre outros fatores, podem afetar negativamente a auto-estima.

Juventude

Na juventude, as pessoas podem alimentar ou prejudicar a confiança e o respeito do jovem por si mesmo, se o respeitam ou não, se o amam ou não, se o valorizam ou não e o estimulam ou não a ter confiança em si. Apesar do que possa acontecer na vida, a pessoa é plenamente capaz de libertar-se das experiências desastrosas e de desenvolver uma auto-estima positiva, se assim, verdadeiramente, almejar.

Alguns sinais, sintomas e comportamentos refletem uma auto-estima baixa (com exceção dos distúrbios fisiológicos): inaptidão para a vida, insegurança, sentimento de inferioridade, sentimento de “desacerto”, angústia, depressão, medo de relacionamentos, o abuso do álcool, o tabagismo, o uso de drogas, o baixo aproveitamento escolar e o baixo rendimento no trabalho, o descaso com a saúde, os hábitos dietéticos errôneos, o maltrato às mulheres, o maltrato aos homens, uma vida sexual promíscua, a violação de menores, toda forma de violência e agressividade, as disfunções sexuais, a imaturidade afetiva, o suicídio, os crimes violentos, etc..

Quando se pensa em auto-estima, não se deve relacioná-la ao amor próprio exagerado ou ao sentimento de que se é melhor ou superior aos demais.



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Resposta  Mensagem 2 de 3 no assunto 
De: Lúcia Dias Enviado: 10/10/2009 15:41
Autoestima desenvolva a sua
 

Conhecer as próprias qualidades e defeitos, acreditar e confiar em si e achar-se merecedor das coisas boas. É o julgamento que fazemos sobre nós mesmos.

As dimensões que sentimos em relação a nossa competência, auto-suficiência, ou auto-respeito estão muito relacionados com a auto-estima.

A confiança está relacionada à nossa capacidade de pensar, refletir e tomar decisões. Enquanto o auto-respeito está diretamente ligado a uma atitude afirmativa diante de nosso direito de viver e ser feliz.

A auto-estima, assim como o amor-próprio, auxilia na cura de todas as doenças de origem emocional e relações destrutivas. Bem desenvolvida constitui-se no sistema imunológico da consciência, ou seja, previne-a de problemas psicológicos.

É um elo de paz, harmonia e união, consigo mesmo e com todas as pessoas que estão a sua volta. Por ser flutuante e não permanente, têm altos e baixos. Mas a pessoa com boa auto-estima quando experimenta rápidos momentos de baixa estima os encara com humor e consciência.

É a vontade sincera de querer se amar, dizer “não” para agir de acordo com o que está sentindo. É um processo ativo e contínuo que se atualiza dia após dia, por intermédio de nossas experiências.

Quem a tem pensa em si como elemento útil à comunidade e não como o centro dela, e vê os obstáculos da vida como possibilidades de desenvolvimento e maturidade.

Fonte - Daniel C. Luz


Resposta  Mensagem 3 de 3 no assunto 
De: NATY-NATY Enviado: 20/12/2009 19:57
A verdade é como a água da chuva...
cai sobre os montes
e sobre os lugares baixos
mas somente se acumula
nos lugares baixos.
Assim, a verdade
é dada a todos mas ela
só encontra guarida
nos corações humildes.


 
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