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HISTORIA: Século XVII
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De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 27/12/2009 18:26

[editar] Século XVII

América do Sul em 1650. Note-se que as cidades indicadas o são a título indicativo, pois muitas não existiam na época.

Desde 1578, quando o jovem rei de Portugal, D. Sebastião, morreu combatendo alguns potentados mouros no norte de África, na batalha de Alcácer-Quibir, o destino de Portugal estava entregue à Espanha. Assumiu de imediato a coroa seu tio-avô, o velho cardeal Dom Henrique que morreria dois anos depois em 1580. Por força de seu sangue português, palavras, armas e dinheiro, Filipe II, rei da Espanha e tio de D. Sebastião, foi aclamado rei de Portugal como Filipe I. Pelo Juramento de Tomar, o rei espanhol concedeu em 20 de abril de 1581 certa autonomia a Portugal: mantinha o idioma, os cargos seriam atribuídos a funcionários portugueses. Teve início então o período de 60 anos de domínio espanhol: Portugal (e o Brasil) herdaria os inimigos da Espanha, que não eram poucos: Inglaterra, França e as Províncias Unidas ou Holanda. Com a União Ibérica, surgiu o interesse dos Países Baixos em nossa terra, por isso o Nordeste foi invadido e dominado por tantas décadas. O assunto é mais estudado no capítulo Invasões holandesas no Brasil.

Curiosamente, durante quase um século, entre 1648 e fim da década de 1740, o Brasil dominou Angola, tomando o lugar de Portugal no controle da colônia e do tráfico de escravos. O domínio começou com o envio de uma armada, financiada por comerciantes brasileiros, para reconquistar Angola, então sob o domínio dos Países Baixos.

De 1641 até à altura da Restauração de Angola, em 1648, ficou o Brasil em difícil situação econômica devido à falta de renovação da mão-de-obra escrava, ocorrendo declínio da colonização, ao mesmo tempo que aumentava, de maneira notável, o progresso das regiões ocupadas pelos holandeses da Companhia das Índias Ocidentais comandados por Maurício de Nassau. Em virtude de sua privilegiada posição estratégica com litoral no Atlntico Sul, em frente de Angola, e pelas condições que ofereciam os seus portos, em particular a Bahia e o Rio de Janeiro, estava o Brasil em ótima situação para servir de ponto quase obrigatório de passagem das armadas que se dirigiam a Angola. Assim sucedia com as frotas comerciais, que iam ao Brasil e só dali alongavam a sua viagem até Angola. Duas armadas militares enviadas a Angola em 1645 tiveram na Bahia a sua base naval, o mesmo tendo acontecido à armada libertadora de 1648. Quando Angola foi libertada dos holandeses, os negros dali idos, em número elevado, constituíam apreciável aglomerado social vinculado espiritualmente à sorte da sua terra-mãe, sendo de destacar, entre eles, Henrique Dias, o qual combateu valorosamente pelo estandarte real tanto no Brasil como em Angola. A História que se ensina nas escolas lusófonas ignora ou quase ignora que negros, mestiços e brancos colaboraram entusiasticamente na empresa "angolana", solidarizando-se na tarefa da libertação e reconquista de Angola e São Tomé e Príncipe.

Este fato tem relações próximas com o fato dos neerlandeses terem invadido Pernambuco. Esta invasão neerlandesa durou de 1624 a 1654. Em 1637, instalou-se em Pernambuco o conde Maurício de Nassau. Nassau percebeu que faltava mão-de-obra na região e deu-se conta também de que podia vir de Angola. Assim, reportou a Amsterdã que para manter o domínio sobre Pernambuco era preciso dominar Angola. Desta forma os neerlandeses a tomam, em 1641. O domínio neerlandês em Angola dura até cerca de 1648, quando os portugueses já têm Pernambuco praticamente de volta. Portugal autoriza a retomada de Angola, mas não envia tropas. Quem toma esta atitude são os comerciantes do Rio de Janeiro, que pagam uma armada para tomar Angola dos neerlandeses, que não impõem resistência. Estes já estavam perdendo o Nordeste, portanto Angola já não lhes interessava. Num dia a armada brasileira tomou Luanda. A partir de então todos os cargos importantes do governo passaram a ser ocupados por pessoal vindo do Brasil, desde o governador-geral até o bispo e o comandante militar. Isto durou por quase um século.

[editar] Expansão territorial



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