na cama enorme nossos corpos afastados dormem cansados embaixo do edredon num sono bom de repente sem querer nossos pés se tocam se provocam trocam calor nossos corpos se aproximam se tocam se provocam trocam calor nas pernas nos braços nas bocas e se beijam tanto se sufocam tanto que nem o sono profundo resiste a necessidade absurda do amor na noite cega e surda no silêncio ensurdecedor
Eu tento te esquecer Mas tudo que eu escrevo É sobre você Eu não posso me enganar Fingir que estou bem Porque não estou
Eu passo tanto tempo Só te procurando Em um outro alguém Mas não posso me enganar Sinto sua falta E ninguém pode ver
E hoje estou aqui Só pra te cobrar O que você disse Que iria ser pra sempre Mas não foi assim Agora o que me resta Escrever nessa carta Preciso de você.