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A Terceira República Portuguesa é o período da história de Portugal que corresponde ao actual regime democrático implantado após a Revolução dos Cravos do dia 25 de Abril de 1974, que pôs um fim ao regime autoritário do Estado Novo de António de Oliveira Salazar e Marcello Caetano. Foi caracterizado inicialmente por constante instabilidade e possibilidade de guerra civil durante os primeiros anos pós-revolucionários. Foi elaborada uma nova constituição, a censura foi proibida, a liberdade de expressão garantida, os prisioneiros políticos libertos e as maiores instituições do Estado Novo foram extintas. Subsequentemente foi concedida às colónias africanas a independência e iniciou-se um processo de abertura do país que levou à adesão de Portugal à CEE (actual União Europeia) em 1986.
O I Governo Constitucional de Portugal teve o seu início a 23 de Setembro de 1976, sob a chefia de Mário Soares. As primeiras eleições democráticas para a presidência da República foram realizadas por sufrágio directo. Venceu Ramalho Eanes, um dos oficiais do Grupo dos Nove. A 12 de Novembro do mesmo ano realizaram-se as primeiras eleições autárquicas. Passam a funcionar todas as instituições democráticas. Portugal entra para o Conselho da Europa, iniciando o processo de abertura do país que levou à adesão de Portugal à CEE (actual União Europeia) em 1986.
Para aderir à União Europeia Portugal saiu de EFTA em 1986.[1] Em 1999, Portugal aderiu à Zona Euro,[2] e ainda nesse ano, entregou a soberania de Macau à República Popular da China.[3] Desde a sua adesão à União Europeia, o país presidiu o Conselho Europeu por três vezes, a última das quais em 2007, recebendo a cerimónia de assinatura do Tratado de Lisboa.[4]