[editar] Do século XIX à 2ª Guerra Mundial
Vista do Mindelo, ilha de S. Vicente.
Brasão de Armas de Cabo Verde colonial.
É aberta a primeira escola primária oficial, na Praia (1817).
Nos anos de 1831 a 1833 registra-se uma grande fome no arquipélago, causando a morte de milhares de pessoas. A ajuda internacional chegou dos Estados Unidos da América, uma vez que o reino, à época, estava mergulhado na Guerra Civil Portuguesa (1828-1834). Com o advento da navegação a vapor, os Ingleses instalam no Porto Grande (Mindelo, ilha de São Vicente), em 1838, um depósito de carvão. Em 1850 esse porto foi aberto à navegação, constituindo-se atualmente no maior do arquipélago.
Novas grandes fomes se sucedem, registrando-se a emigração maciça de cabo-verdianos.
Em 1874 os ingleses trazem os cabos telegráficos submarinos até ao porto de São Vicente, ligados à Madeira, à Europa e ao Brasil. Sete anos depois, os cabos foram estendidos até à Praia, ligando-a igualmente à Europa e à África Oriental.
Neste século, a pauta de exportações de Cabo Verde compreende também tartarugas, milho, aguardente, tabaco, mbar, óleo, sementes de purgueira e sal. A exploração da urzela, do mbar, do dragoeiro e das tartarugas era monopólio da Coroa.
Abolido o tráfico de escravos (1876), o interesse pelo arquipélago decresceu, situação que só se inverteria no século XX, após a Segunda Guerra Mundial