O período Sadat
Com a morte de Nasser em 1970, o seu sucessor foi Anwar Sadat, que era vice-presidente. Sadat seguiu uma política de reaproximação à Arábia Saudita, mas sem se afastar da União Soviética. Em 1973 o país liderou a coligação de países árabes na Guerra do Yom Kippur, tendo o país conseguido um relativo sucesso, já que reconquistou a Península do Sinai e conseguiu a reabertura do Canal de Suez. Em situação econômica, Sadat promoveu uma política que se afastava do socialismo de Nasser, incentivando o investimento particular (esta política recebeu o nome de "Intifah", "porta aberta" em árabe).
Devido à crise econômica que o Egipto atravessava, Sadat teve que reduzir as despesas militares, orientando o país para uma política de paz. Em 1977 fez uma visita histórica a Israel e em 1978 o presidente assinou os Acordos de Camp David, que levaram à paz com aquela nação. Uma das consequências dos acordos foi uma aproximação do Egipto aos Estados Unidos, onde o país se beneficiou com ajuda financeira americana considerável. Porém, esta política de paz com Israel fez com que Sadat fosse odiado pelos vizinhos árabes; o país foi mesmo expulso da Liga Árabe. A 6 de Agosto de 1981 o presidente Sadat foi assassinado por um extremista muçulmano.