Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

TUDO EM PORTUGAL
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  Herramientas
 
POESIAS: No Olhar do Meu Pai
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta  Mensaje 1 de 1 en el tema 
De: NATY-NATY  (Mensaje original) Enviado: 06/01/2010 20:25
No Olhar do Meu Pai


Na mente lances repletos de intensa vida. A visão de si e do mundo nos chegam pelos olhares mais freqüentes com os quais convivemos. è impossível não nos lembrarmos dos olhares paternos. Olhar de aprovação, olhar de reprovação, olhar de ternura, olhar de admiração. Emoções tornadas visíveis. “Os olhos são o espelho da alma” expressa o dito popular. Sim, muito mais do que as palavras, os olhos nos falam.

As palavras nos servem para reproduzir nas entrelinhas as marcas profundas de dias em que nos olhamos. Alguns olhares, apesar de não serem verbalizados, permanecem arraigados nas profundezas da alma. Muitos desses olhares com o passar do tempo agem como o foco das lanternas, iluminando os caminhos que percorremos.

Dentre tantas lembranças, gosto do mundo da alegria, das festas familiares. Muita música, muitos quitutes; crianças e adultos no farfalhar dos gestos. Como nada dura para sempre, em seguida o trabalho; colocar tudo no seu devido lugar. Muito próxima a meu pai, correndo de um lado para outro, no desejo de atender aos seus pedidos. Lembro-me dele jovem, cheio de vigor, olhos brilhantes e confiantes. Da sua confiança a minha confiança. Lembro-me também de seus olhos tristes, acabrunhados, desesperados na perda de sua mãe. Da sua tristeza fez-se a minha também.

Continua....

24/02/09

ώღMinoruღώ

Continuação....

Pai, “pai herói”, na infncia parecia-me perfeito. Com seu carinho sentia-me amada. Com seu olhar orgulhoso, sentia-me única e bela. Sob seus olhos criei minha auto-estima. Contudo, na adolescência pareceu-me enfraquecido e não reconhecia mais o meu herói. Dei-me conta da sua humanidade. No transcorrer do tempo, as perdas de emprego, da juventude, da mãe. De perda em perda o vi transformando-se. A dignidade e humor intactos, mas o corpo curvado e o olhar embaçado. O meu orgulho pelo pai herói transformou-se em orgulho pelo homem e em imensa gratidão e ternura.

No compasso do tempo somamos diversos e diferentes olhares. Como marca, trago para a vida um olhar atento para este mundo tão transformado, cada vez mais violento e desumano, mundo não alcançado por meu pai. Por vezes, busco no meu íntimo sua referência e extraio dela uma nova visão. Uma visão que me permite ter esperança. Esperança de olhares ternos, solidários e mais justos.

Hoje, as formas de reprodução dos olhares ampliaram-se através da tecnologia. Formas que nos permitem registrar momentos para a posteridade. Os meios de comunicação ampliam os horizontes das pessoas. Mistura-se o real ao imaginário. Mas, os principais registros dos nossos olhares são aqueles que ficam do nosso cotidiano




Desconheço a autoria




24/02/09

ώღMinoruღώ

Eu


Até agora eu não me conhecia.
Julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.

Mas que eu não era Eu não o sabia
E, mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!

Andava a procurar-me -Pobre louca!-
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!

E esta nsia de viver, que nada acalma,
É a chama da tua alma a esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!




Florbela Espanca






Primer  Anterior  Sin respuesta  Siguiente   Último  

 
©2024 - Gabitos - Todos los derechos reservados