As verdadeiras paixões são raras!. Acontecem de duas à três vezes no máximo durante a vida. Enquanto as mini paixões são comuns e frequentes. Essas paixonites podem durar um dia, uma semana, três, seis, oito meses.
A paixão tem prazo de validade. Segundo estudiosos um homem é capaz de manter-se apaixonado de dezoito à trinta meses, o que dá em média de dois anos. Passado esse período já não é mais paixão. É o hábito da convivência, podendo se transformar em amor maduro ou, ser o fim da relação!.
Tudo vai depender da forma como o casal enfrentará essa fase de transição do fim da paixão para o amor maduro, e, claro, do valor que será dado à experiência vivida pelo casal e pelos próprios parceiros.
"O vínculo amoroso e a importncia desse vínculo vai depender da quantidade e da qualidade de trocas que os parceiros foram capazes de estabelecer", afirma Maria Helena Matarazzo!.
Ja a mulher é capaz de exceder os dois anos. Por isso é a principal mantenedora da relação. É ela quem a sustenta durante o período de indecisão do homem. É óbvio que isso não é uma regra. Assim como, existem homens capazes de amar muito mais e por mais tempo que muitas mulheres. Mas, estes são raros e infelizmente nem sempre, valorizados.
O amor é o anseio da fusão completa de união com outra pessoa. Nela está o desejo sexual e o aconchego emocional que se sente pela pessoa. Essa forma de amor pode ser a mais enganadora que há.
No amor maternal e filial, ama-se eternamente; até mesmo pós morte. O amor da mãe por seu filho e vice-versa, não termina com a morte de um deles. Mãe, pai, filho, não são amados por um período e depois substituídos e esquecidos. Uma mãe é capaz de amar o filho mesmo quando este não demonstra ser um bom filho. Esta é a forma de amor legítimo.
O amor entre duas pessoas costuma ser confundido com a paixão.
O amor maduro é o sentimento que pode resultar do fim da paixão. Num relacionamento, quando a paixão acaba, ou o relacionamento termina, ou pode-se evoluir para o amor maduro. Amor maduro é entre outras coisas: renúncia, compromisso, aceitação, respeito, admiração, compreensão, boa vontade...
O que determina o término do relacionamento com o fim da paixão, é em que base foi construído: se mais sexual e físico, que o envolvimento emocional e espiritual.
O que contribui para a continuidade na relação com o fim da paixão, é o valor que se dá à forma que viveram, as experiências trocadas, o compromisso emocional assumido mútuamente, e a maturidade dos parceiros. Isto cria um elo emocional fortíssimo entre o casal, onde o prazer sexual já não é mais o principal fator!.
Importante também é o valor dado ao companheiro pelas suas qualidades, que passam a ser vistas e mais valorizadas, (ou menos, no caso de terminar a relação).
Quando se está apaixonado, ficamos cegos; não vemos ou ignoramos os "defeitos". Acreditamos que conseguiremos eliminar esses vícios com nosso amor.
Com o fim da paixão passamos a ver a pessoa como ela realmente é. Sem a 'cortina ofuscante da paixão', vemos os defeitos e as qualidades.
Aqueles que são maduros e não egoístas, saberão valorizar as qualidades do companheiro, e fazendo-as seu novo ponto de partida rumo ao amor adulto.
A paixão é o encontro súbito das barreiras existentes entre duas pessoas desconhecidas. O tempo da paixão corresponde exatamente à superação dessas barreiras. Quando vencidas, acaba-se a paixão.
No princípio falam da vida pessoal, dos sonhos, das angústias, demonstram algumas infantilidades, ciúmes, inseguranças; estabelecem interesses comuns, demonstram sua raiva, seu ódio. Para alguns a intimidade é sinônimo apenas de contato sexual.
Pronto! a pessoa amada se torna completamente conhecida, explorada, esgotada ou não (só conhecemos aquilo que foi exposto, e nem sempre tudo é completamente revelado), não existe mais barreira a ser rompida. E o processo começa a regredir; a proximidade vai diminuindo com o passar do tempo. Os interesses ja não são mais os mesmos. As diferenças começam a aparecer e ganham força. O interesse de um pelo outro diminui, incluindo o desejo sexual. Já não são mais tão desejáveis e estimulantes um para o outro. É o fim da paixão.
E o processo recomeça. Porém com outra pessoa e, com a ilusão de que esse novo amor será diferente dos anteriores