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General: Haiti: O terrível destino de um povo
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De: ZÉMANEL (Mensaje original) |
Enviado: 17/01/2010 22:24 |
Haiti: O terrível destino de um povo |
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Por Carlos Santomor |
17-Jan-2010 |
A tragédia que atingiu fatalmente o povo haitiano, não pode deixar de nos tocar a todos. No entanto e apesar dos vários movimentos de solidariedade, de recolha de fundos e de outras iniciativas, todas elas são muito pouco, na hora de apoiar (ajudar) um povo, cujo destino parece estar marcado para ter que sofrer os piores horrores.
A história do Haiti prolonga-se por uma diversidade de factos e acontecimentos por vezes longínquos do cidadão do mundo, sobretudo daquele que faz a três refeições diárias, goza férias em paraísos terrestres e pauta o seu nível de vida, por padrões de conforto e bem estar, á medida de uma boa carteira.
Falamos de uma história que tem estado a ser continuadamente recontada, cujos novos episódios se superam a si próprios, no portofólio do terror, chocando o facto de não detectarmos uma única página, que se possa definir como imagem de alegria e esperança, na alma daquele povo, sucessivamente martirizado.
Todos os momentos marcantes na história do Haití, nas últimas dezenas de anos, tem estado associados a desgraças, a calamidades, a ditaduras, a golpes que tem sido terríveis para um povo, que não tendo rigorosamente nada, se vê obrigado a suportar de tudo.
Esta última catástrofe que atingiu aquele território e flagela mortiferamente os seus naturais, foi o mais sério golpe na ténue esperança de virem a recuperar da enormíssima diferença que já os marcava, em relação aos países vizinhos, que não sendo os campeões do progresso e de uma vida com maior dignidade, já estavam muito à frente, das enormes carências que o Haiti e o seu povo, enfrentavam no dia a dia.
No Haiti tudo precisa de ser reconstruído, desde as edificações que foram derrubadas, até à força e coragem dos próprios haitianos, de forma a incentivá-los a lançar mãos à obra, enterrando os mortos, reerguendo as paredes e agarrando esse sinal de esperança, transmitido pelo envolvimento da comunidade internacional, na direcção de um futuro mais digno.
Esta é a grande oportunidade para os chamados líderes mundiais, a começar pelos vários governos, sobretudo os mais ricos, as organizações e os cidadãos do mundo, todos em conjunto, promoverem a libertação definitiva, daquele pequeno troço de ilha, situada num dos recantos mais belos do planeta, mas marcada por um destino terrível, refém da desgraça e do abandono do chamado mundo inteligente.
No entanto há que ter cuidado na hora de ajudar. Se vai contribuir para minimizar a dor deste povo martirizado, apoiando alguma das organizações que para ali se deslocaram na ajuda de emergência, não o faça sem primeiro avaliar e ter a certeza de que está a apoiar, organizações de solidariedade ou de emergência, absolutamente idóneas.
Se o fizer na rua tenha a certeza de que está a contactar com um representante autorizado, para determinado peditório em nome de uma organização, se o fizer na internet, tenha ainda um maior cuidado, não se deixe iludir pelos símbolos de organizações credíveis, certifique-se antes de mais, que a página que vai utilizar para fazer o donativo é autêntica.
O terramoto do Haiti, para além do sofrimento que provocou e continua a provocar naquele povo, está a ser aproveitado por todo o tipo de vigaristas e outros oportunistas, para obterem lucros e vantagens à custa da dor dos haitianos.
Por isso, não se deixe enganar, ajude, seja solidário/a, nem que para isso se tenha de deslocar a um balcão bancário ou sede de organização idónea, como o são por exemplo a AMI, a Cruz Vermelha, a UNICEF, para além de outras, reconhecidas nacional e internacionalmente, mas ajude... ajude o povo do haiti a superar este momento de dôr... Ajude, porque por muito pequeno que seja o seu donativo, ele é muto importante para o flagelado povo haitiano.
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Haiti: O terrível destino de um povo |
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Por Carlos Santomor |
17-Jan-2010 |
A tragédia que atingiu fatalmente o povo haitiano, não pode deixar de nos tocar a todos. No entanto e apesar dos vários movimentos de solidariedade, de recolha de fundos e de outras iniciativas, todas elas são muito pouco, na hora de apoiar (ajudar) um povo, cujo destino parece estar marcado para ter que sofrer os piores horrores.
A história do Haiti prolonga-se por uma diversidade de factos e acontecimentos por vezes longínquos do cidadão do mundo, sobretudo daquele que faz a três refeições diárias, goza férias em paraísos terrestres e pauta o seu nível de vida, por padrões de conforto e bem estar, á medida de uma boa carteira.
Falamos de uma história que tem estado a ser continuadamente recontada, cujos novos episódios se superam a si próprios, no portofólio do terror, chocando o facto de não detectarmos uma única página, que se possa definir como imagem de alegria e esperança, na alma daquele povo, sucessivamente martirizado.
Todos os momentos marcantes na história do Haití, nas últimas dezenas de anos, tem estado associados a desgraças, a calamidades, a ditaduras, a golpes que tem sido terríveis para um povo, que não tendo rigorosamente nada, se vê obrigado a suportar de tudo.
Esta última catástrofe que atingiu aquele território e flagela mortiferamente os seus naturais, foi o mais sério golpe na ténue esperança de virem a recuperar da enormíssima diferença que já os marcava, em relação aos países vizinhos, que não sendo os campeões do progresso e de uma vida com maior dignidade, já estavam muito à frente, das enormes carências que o Haiti e o seu povo, enfrentavam no dia a dia.
No Haiti tudo precisa de ser reconstruído, desde as edificações que foram derrubadas, até à força e coragem dos próprios haitianos, de forma a incentivá-los a lançar mãos à obra, enterrando os mortos, reerguendo as paredes e agarrando esse sinal de esperança, transmitido pelo envolvimento da comunidade internacional, na direcção de um futuro mais digno.
Esta é a grande oportunidade para os chamados líderes mundiais, a começar pelos vários governos, sobretudo os mais ricos, as organizações e os cidadãos do mundo, todos em conjunto, promoverem a libertação definitiva, daquele pequeno troço de ilha, situada num dos recantos mais belos do planeta, mas marcada por um destino terrível, refém da desgraça e do abandono do chamado mundo inteligente.
No entanto há que ter cuidado na hora de ajudar. Se vai contribuir para minimizar a dor deste povo martirizado, apoiando alguma das organizações que para ali se deslocaram na ajuda de emergência, não o faça sem primeiro avaliar e ter a certeza de que está a apoiar, organizações de solidariedade ou de emergência, absolutamente idóneas.
Se o fizer na rua tenha a certeza de que está a contactar com um representante autorizado, para determinado peditório em nome de uma organização, se o fizer na internet, tenha ainda um maior cuidado, não se deixe iludir pelos símbolos de organizações credíveis, certifique-se antes de mais, que a página que vai utilizar para fazer o donativo é autêntica.
O terramoto do Haiti, para além do sofrimento que provocou e continua a provocar naquele povo, está a ser aproveitado por todo o tipo de vigaristas e outros oportunistas, para obterem lucros e vantagens à custa da dor dos haitianos.
Por isso, não se deixe enganar, ajude, seja solidário/a, nem que para isso se tenha de deslocar a um balcão bancário ou sede de organização idónea, como o são por exemplo a AMI, a Cruz Vermelha, a UNICEF, para além de outras, reconhecidas nacional e internacionalmente, mas ajude... ajude o povo do haiti a superar este momento de dôr... Ajude, porque por muito pequeno que seja o seu donativo, ele é muto importante para o flagelado povo haitiano
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A tragédia que atingiu fatalmente o povo haitiano, não pode deixar de nos tocar a todos. No entanto e apesar dos vários movimentos de solidariedade, de recolha de fundos e de outras iniciativas, todas elas são muito pouco, na hora de apoiar (ajudar) um povo, cujo destino parece estar marcado para ter que sofrer os piores horrores.
A história do Haiti prolonga-se por uma diversidade de factos e acontecimentos por vezes longínquos do cidadão do mundo, sobretudo daquele que faz a três refeições diárias, goza férias em paraísos terrestres e pauta o seu nível de vida, por padrões de conforto e bem estar, á medida de uma boa carteira.
Falamos de uma história que tem estado a ser continuadamente recontada, cujos novos episódios se superam a si próprios, no portofólio do terror, chocando o facto de não detectarmos uma única página, que se possa definir como imagem de alegria e esperança, na alma daquele povo, sucessivamente martirizado.
Todos os momentos marcantes na história do Haití, nas últimas dezenas de anos, tem estado associados a desgraças, a calamidades, a ditaduras, a golpes que tem sido terríveis para um povo, que não tendo rigorosamente nada, se vê obrigado a suportar de tudo.
Esta última catástrofe que atingiu aquele território e flagela mortiferamente os seus naturais, foi o mais sério golpe na ténue esperança de virem a recuperar da enormíssima diferença que já os marcava, em relação aos países vizinhos, que não sendo os campeões do progresso e de uma vida com maior dignidade, já estavam muito à frente, das enormes carências que o Haiti e o seu povo, enfrentavam no dia a dia.
No Haiti tudo precisa de ser reconstruído, desde as edificações que foram derrubadas, até à força e coragem dos próprios haitianos, de forma a incentivá-los a lançar mãos à obra, enterrando os mortos, reerguendo as paredes e agarrando esse sinal de esperança, transmitido pelo envolvimento da comunidade internacional, na direcção de um futuro mais digno.
Esta é a grande oportunidade para os chamados líderes mundiais, a começar pelos vários governos, sobretudo os mais ricos, as organizações e os cidadãos do mundo, todos em conjunto, promoverem a libertação definitiva, daquele pequeno troço de ilha, situada num dos recantos mais belos do planeta, mas marcada por um destino terrível, refém da desgraça e do abandono do chamado mundo inteligente.
No entanto há que ter cuidado na hora de ajudar. Se vai contribuir para minimizar a dor deste povo martirizado, apoiando alguma das organizações que para ali se deslocaram na ajuda de emergência, não o faça sem primeiro avaliar e ter a certeza de que está a apoiar, organizações de solidariedade ou de emergência, absolutamente idóneas.
Se o fizer na rua tenha a certeza de que está a contactar com um representante autorizado, para determinado peditório em nome de uma organização, se o fizer na internet, tenha ainda um maior cuidado, não se deixe iludir pelos símbolos de organizações credíveis, certifique-se antes de mais, que a página que vai utilizar para fazer o donativo é autêntica.
O terramoto do Haiti, para além do sofrimento que provocou e continua a provocar naquele povo, está a ser aproveitado por todo o tipo de vigaristas e outros oportunistas, para obterem lucros e vantagens à custa da dor dos haitianos.
Por isso, não se deixe enganar, ajude, seja solidário/a, nem que para isso se tenha de deslocar a um balcão bancário ou sede de organização idónea, como o são por exemplo a AMI, a Cruz Vermelha, a UNICEF, para além de outras, reconhecidas nacional e internacionalmente, mas ajude... ajude o povo do haiti a superar este momento de dôr... Ajude, porque por muito pequeno que seja o seu donativo, ele é muto importante para o flagelado povo haitiano
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A tragédia que atingiu fatalmente o povo haitiano, não pode deixar de nos tocar a todos. No entanto e apesar dos vários movimentos de solidariedade, de recolha de fundos e de outras iniciativas, todas elas são muito pouco, na hora de apoiar (ajudar) um povo, cujo destino parece estar marcado para ter que sofrer os piores horrores.
A história do Haiti prolonga-se por uma diversidade de factos e acontecimentos por vezes longínquos do cidadão do mundo, sobretudo daquele que faz a três refeições diárias, goza férias em paraísos terrestres e pauta o seu nível de vida, por padrões de conforto e bem estar, á medida de uma boa carteira.
Falamos de uma história que tem estado a ser continuadamente recontada, cujos novos episódios se superam a si próprios, no portofólio do terror, chocando o facto de não detectarmos uma única página, que se possa definir como imagem de alegria e esperança, na alma daquele povo, sucessivamente martirizado.
Todos os momentos marcantes na história do Haití, nas últimas dezenas de anos, tem estado associados a desgraças, a calamidades, a ditaduras, a golpes que tem sido terríveis para um povo, que não tendo rigorosamente nada, se vê obrigado a suportar de tudo.
Esta última catástrofe que atingiu aquele território e flagela mortiferamente os seus naturais, foi o mais sério golpe na ténue esperança de virem a recuperar da enormíssima diferença que já os marcava, em relação aos países vizinhos, que não sendo os campeões do progresso e de uma vida com maior dignidade, já estavam muito à frente, das enormes carências que o Haiti e o seu povo, enfrentavam no dia a dia.
No Haiti tudo precisa de ser reconstruído, desde as edificações que foram derrubadas, até à força e coragem dos próprios haitianos, de forma a incentivá-los a lançar mãos à obra, enterrando os mortos, reerguendo as paredes e agarrando esse sinal de esperança, transmitido pelo envolvimento da comunidade internacional, na direcção de um futuro mais digno.
Esta é a grande oportunidade para os chamados líderes mundiais, a começar pelos vários governos, sobretudo os mais ricos, as organizações e os cidadãos do mundo, todos em conjunto, promoverem a libertação definitiva, daquele pequeno troço de ilha, situada num dos recantos mais belos do planeta, mas marcada por um destino terrível, refém da desgraça e do abandono do chamado mundo inteligente.
No entanto há que ter cuidado na hora de ajudar. Se vai contribuir para minimizar a dor deste povo martirizado, apoiando alguma das organizações que para ali se deslocaram na ajuda de emergência, não o faça sem primeiro avaliar e ter a certeza de que está a apoiar, organizações de solidariedade ou de emergência, absolutamente idóneas.
Se o fizer na rua tenha a certeza de que está a contactar com um representante autorizado, para determinado peditório em nome de uma organização, se o fizer na internet, tenha ainda um maior cuidado, não se deixe iludir pelos símbolos de organizações credíveis, certifique-se antes de mais, que a página que vai utilizar para fazer o donativo é autêntica.
O terramoto do Haiti, para além do sofrimento que provocou e continua a provocar naquele povo, está a ser aproveitado por todo o tipo de vigaristas e outros oportunistas, para obterem lucros e vantagens à custa da dor dos haitianos.
Por isso, não se deixe enganar, ajude, seja solidário/a, nem que para isso se tenha de deslocar a um balcão bancário ou sede de organização idónea, como o são por exemplo a AMI, a Cruz Vermelha, a UNICEF, para além de outras, reconhecidas nacional e internacionalmente, mas ajude... ajude o povo do haiti a superar este momento de dôr... Ajude, porque por muito pequeno que seja o seu donativo, ele é muto importante para o flagelado povo haitiano.
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Centro de Porto Príncipe vira um imenso campo de refugiados
De Beatriz Lecumberri (AFP) – há 3 dias
PORTO PRÍNCIPE — Eles perderam suas casas e uma parte de amigos e parentes em menos de um minuto e agora vagam pelo centro de Porto Príncipe, que virou um grande campo de refugiados, onde milhares de flagelados gritam ao mundo pedindo água, comida e medicamentos.
"O Haiti voltou a ser hoje um povo que não conhece os finais felizes", lamenta Milien Roudy, deitado num jardim destruído, e acompanhado de sua esposa e duas filhas, que não comem há 24 horas.
Milhares de pessoas sem teto se reuniram na noite de terça-feira na conhecia avenida dos Campos de Marte de Porto Príncipe, cujas praças e jardins se viram inundadas por uma enxurrada de famílias à espera de ajuda.
Sujos, feridos e desesperados, os haitianos improvisaram toldos com pedaços de tecido coloridos para se proteger e olham insistentemente para o céu à espera de aviões que venham socorrê-los e ajudá-los a começar do zero.
Unidos pela desgraça, contam suas histórias que, no fundo, é apenas uma: a casa afundou debaixo de seus pés, uma parte da família se salvou por milagre e alguns de seus entes queridos, não. Assim o tempo parece passar mais rápido.
"Se a comunidade internacional quiser ajudar o Haiti realmente, deveria nos dar dinheiro diretamente e não ao governo", afirma James, que tenta organizar um acampamento familiar de quase 50 pessoas, e sofre a falta da irmã de 6 anos, sepultada ainda nos escombros de sua casa.
Com a ajuda de seus irmãos, este jovem estudante de 21 anos saqueou um supermercado para conseguir arroz e água e está racionando as porções com muito cuidado, ante o olhar desesperado de outras famílias, que, pela segunda noite consecutiva, não terão o que comer.
"Em mais de 24 horas, ninguém, nem a ONU, nem nenhuma autoridade veio nos dar um copo de água", protesta o funcionário público Clement.
A avenida tem um cheiro insuportável de pó e urina e, com as horas e o forte calor, a situação só piora. Algumas pessoas estão bebendo água poluída das fontes públicas.
"Temos um grande peso na alma. Não sabemos o que dizer a nossos filhos", explica Marie Denise, mãe de quatro crianças.
"Estamos com medo de dormir nas casas semidestruídas. Se começar a chover, isso será terrível. Não temos onde nos refugiar", afirma Clarisse, enfermeira de 30 anos.
A comunidade internacional começou a ajudar o Haiti e os primeiros aviões com equipes de resgate, alimentos e medicamentos chegaram nesta quarta a Porto Príncipe.
Milhares de pessoas ainda estão sob os escombro, que bloqueiam inúmeras ruas do centro da cidade.
"Não temos um Estado para nos ajudar", repete Laurent, um universitário de 22 anos, apontando na direção do Palácio Nacional e das sedes dos ministérios, todos eles desabados pelo terremoto.
Sentados em cadeiras resgatadas das ruínas de uma casa, um grupo de idosos sequer tem nimo para conversar e mantém o olhar perdido na multidão, que cresce conforme passam as horas.
"Quando se vê tantas crianças mortas, a gente pensa que o destino se equivocou muito. Era a nossa vez", comenta, por fim, Fortune Mynusse, de 75 anos.
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Países definem organização de ações no Haiti
RIO - Com o objetivo de discutir a situação do Haiti e de afinar a coordenação das ações no país, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, participou hoje de uma teleconferência organizada pelo Canadá com representantes de 10 países, além de integrantes da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA). Entre os participantes, estavam o primeiro-ministro do Haiti, Jean-Max Bellerive, e a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Na reunião por teleconferência, ficou decidido que a definição de prioridades e a coordenação das operações ficará a cargo da ONU juntamente com o governo haitiano. Ao Brasil, caberá a participação na segurança; enquanto os Estados Unidos cuidarão da ajuda humanitária.
Segundo Celso Amorim, a percepção é de que houve algum progresso na distribuição de mantimentos no Haiti. Uma das maiores preocupações dos ministros que participaram da teleconferência está justamente na distribuição das ajudas internacionais, isso porque os portos permanecem de difícil acesso. Além disso, os comboios que saem da República Dominicana estão ameaçados devido aos saques.
Amanhã o Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião para discutir o número máximo de tropas militares e policiais presentes no Haiti. O Brasil aguarda essa possível mudança para estudar o envio de mais tropas. Uma outra reunião, esta ministerial, será realizada na próxima segunda-feira, em Montreal, no Canadá, para começar a se pensar na reconstrução do país.
Ajuda
Até agora, o Brasil já se comprometeu a enviar uma ajuda de US$ 15 milhões. Por enquanto, não está previsto um aumento nesta soma"Pelos números que eu tenho lido nos jornais, até agora, os nossos números não fazem vergonha diante de muitos países desenvolvidos, pelo contrário, são substanciais", comentou o ministro alfinetando implicitamente a escassa ajuda de alguns países europeus. "Não é importante ser rico para ser solidário, mas sendo rico é mais fácil efetivar essa solidariedade."
O ministro ainda voltou a comentar a questão do uso do aeroporto. Isso porque o Brasil teve dificuldade de trafegar em Porto Príncipe. Amorim afirmou que ocorreu "uma transição difícil da administração haitiana para a dos Estados Unidos", e, portanto, foi necessário reiterar que "em função da grande presença brasileira, tínhamos que ser tratados com uma certa prioridade". De acordo com o ministro, a superposição de funções está sendo resolvida.
No fim, Celso Amorim fez um apelo: pediu que as ajudas fossem feitas através de dinheiro. E lembrou que, na tragédia da tsunami, em 2004, muitos dos mantimentos doados tiveram de ser jogados no lixo. |
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