Página principal  |  Contato  

Correio eletrónico:

Palavra-passe:

Registrar-se agora!

Esqueceu-se da palavra-passe?

TUDO EM PORTUGAL
Feliz Aniversário isabelmimoso1 !
 
Novidades
  Entre agora
  Painel de mensagens 
  Galeria de imagens 
 Arquivos e documentos 
 Inquéritos e Testes 
  Lista de participantes
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  Ferramentas
 
General: Perereca de fogo...
Escolher outro painel de mensagens
Assunto anterior  Assunto seguinte
Resposta  Mensagem 1 de 3 no assunto 
De: ZÉMANEL  (Mensagem original) Enviado: 21/01/2010 00:27

Perereca de fogo...

Que a mulher brasileira é gostosa fogosa todo mundo sabe.
Mas assim já é demais...

perereca de fogo


Primeira  Anterior  2 a 3 de 3  Seguinte   Última  
Resposta  Mensagem 2 de 3 no assunto 
De: NATY-NATY Enviado: 22/01/2010 01:48
Pesquisadores descobrem 'perereca de fogo' em floresta da Bahia

Animal de 5,5 cm vive na fronteira entre Mata Atlntica e caatinga.
Além da cor, hábito de carregar ovos nas costas distingue espécie.

 

 

Quem der de cara com o anfíbio abaixo pode até pensar, por alguns instantes, que viu um dragão em miniatura. A cor vermelho-brasa é tão marcante que rendeu à perereca o apelido de "chama" -- ou, em latim, Gastrotheca flamma, para ser mais exato. O bichinho, natural de uma área da Bahia onde a Mata Atlntica se encontra com a caatinga, acaba de ser descrito oficialmente por dois pesquisadores brasileiros.

 

Foto: Reprodução

O bicho em seu habitat natural (Foto: Reprodução)

 


Resposta  Mensagem 3 de 3 no assunto 
De: NATY-NATY Enviado: 22/01/2010 01:49

Pesquisadora da Uefs descobre "perereca de fogo"

'Pesquisadora

Anfíbio Gastrotheca flamma, localizado na Serra da Jibóia, interior da Bahia. Foto: Flora Juncá.

   Um anfíbio com características peculiares foi encontrado no interior da Bahia pela pesquisadora Flora Acuña Juncá, professora doutora do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs). Trata-se de uma perereca cor vermelho-brasa, cientificamente classificada como Gastrotheca flamma, localizada entre os biomas mata atlntica e caatinga.

   Quem der de cara com o anfíbio pode até pensar, por alguns instantes, que viu um dragão em miniatura. A cor vermelho-brasa é tão marcante que rendeu à perereca o apelido de "chama". O bichinho, natural de uma área da Bahia onde a Mata Atlntica se encontra com a caatinga, acaba de ser descrito oficialmente por dois pesquisadores brasileiros.

   Os detalhes da descoberta estão em artigo na revista científica "Zootaxa", especializada em biodiversidade. A "perereca de fogo" foi encontrada na serra da Jibóia (município de Santa Terezinha) e teve sua anatomia estudada em detalhes pelo doutorando em zoologia Ivan Nunes, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

   As razões para o "disfarce de dragão" do bichinho de 5,5 cm ainda não estão claros, contou Nunes. "A gente tem apenas um exemplar [uma fêmea], o bicho é raro em coleções", diz ele. "Todo anfíbio tem algum tipo de toxina na pele, e os de cor mais forte normalmente são mais venenosos. Mas também há bichos muito coloridos que apenas simulam o veneno, sem tê-lo de verdade. Ainda não dá para dizer qual é o caso desse bicho." 

   Segundo o especialista, outra dificuldade de estudar o bicho é o fato de ele viver no dossel, o "andar de cima" das florestas. Só é possível capturar indivíduos para estudo nas raras vezes em que eles descem e se tornam mais visíveis para os pesquisadores. No caso da "perereca de fogo", esse habitat é uma caatinga bem mais arborizada que a média, ainda com forte influência da Mata Atlntica, ecossistema onde se encontram as outras seis espécies do gênero Gastrotheca no Brasil. 

   Peculiaridades

   Duas coisas um tanto misteriosas cercam as pererecas Gastrotheca. O primeiro é justamente o fato de existirem sete espécies "perdidas" na Mata Atlntica, quando há dezenas de outras... nos Andes, a quase 1.500 km de distncia. "O que se imagina é que havia uma ligação entre a Amazônia e a Mata Atlntica, permitindo que as espécies chegassem até aqui", explica Nunes. 

   O outro detalhe esquisito é a presença de uma bolsa, que lembra a dos cangurus, nas costas das fêmeas. Os ovos são carregados ali dentro até completar seu desenvolvimento, um cuidado com a prole incomum entre anfíbios. Aliás, o nome Gastrotheca (bolsa no estômago, em grego latinizado) é um erro, já que o marsúpio fica nas costas. "A gente brinca que ela deveria se chamar Dorsotheca", diz Nunes.

(Fonte: Reinaldo José Lopes, G1-SP)



 
©2025 - Gabitos - Todos os direitos reservados