Quero roubar-te a alma Por isso te devoro o corpo Na tentativa de encontrá-la Na tentativa de capturá-la Em algum recanto secreto Que a minha não ainda não tocou Que a minha boca ainda não beijou Que ainda não descobri Por isso te prendo nos braços Te saboreio aos pedaços E respiro na tua boca E pergunto na tua língua Onde guardas a alma Que ainda não a vi? E tu respondes sorrindo Apertando-me nos braços Depois do espasmo final Depois da entrega total: -Não a tenho. Está em ti.