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General: ELIS - O BÊBADO E A EQUILIBRISTA
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De: ZÉMANEL (Mensaje original) |
Enviado: 20/01/2010 22:53 |
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De: ZÉMANEL |
Enviado: 20/01/2010 22:54 |
Breve Biografia
Elis Regina Carvalho Costa, filha de Ercy Carvalho e Romeu Costa, nasceu em 17 de Março de 1945, na capital gaúcha, Porto Alegre. Foi uma das mais importantes cantoras brasileiras. Com personalidade forte e voz inconfundível, foi revelada em um programa de rádio local chamado Clube do Guri. Aos 16 anos, gravou seu primeiro disco pela Continental de roquinhos que não agradou nenhum pouco a cantora. Viajou ao Rio de Janeiro, onde fez os famosos pocket-shows no Beco das Garrafas.
O sucesso não demorou e logo Elis Regina se tornava uma das principais intérpretes do país. A cantora que media pouco mais que 1,50cm ficou famosa, também, por revelar novos compositores, entre eles estão João Bosco, Aldir Blanc, Renato Teixeira, Fátima Guedes.
A “pimentinha”, apelido que ganhou de Vinícius de Moraes, casou-se com o jornalista e compositor Ronaldo Bôscoli, com o qual teve o empresário João Marcelo Bôscoli, porém o relacionamento conturbado não durou mais que quatro anos.
Os cantores Pedro Mariano e Maria Rita são frutos de seu segundo casamento, com o músico César Camargo Mariano. Elis Regina eternizou músicas como O Bêbado e a Equilibrista, Maria, Maria e Como Nossos Pais que até hoje são frequentes na memória do povo.
Elis morreu em 19 de janeiro de 1982, aos 36 anos de idade, no auge de sua carreira intoxicação combinada de Uísque e cocaína.
Curiosidades de Elis:
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Seu primeiro disco, Viva a Brotolndia, foi gravado para fazer frente à cantora Cely Campelo.
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Elis não se dava bem com Maria Bethnia e Maysa Matarazzo.
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Foi Fundadora-presidente da Assim (Associação de Interpretes e Músicos), em 1978.
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Foi a primeira pessoa que inscreveu sua voz como instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.
Fonte
Elis Regina completaria 65 anos no dia 17 de março deste ano. Causa dor e espanto pensar que ela nos deixou há exatos 28 anos. Elis faleceu muito jovem, aos 36 anos de idade, vítima de uma provável overdose de cocaína.
Os mistérios que levaram a Pimentinha a buscar o refúgio no álcool e nas drogas, embora previsíveis, foram juntos com ela, mas pouco importa por que motivo Elis Regina se foi, muito mais importante foi o que ela nos deixou. Afinal, como ela mesma cantou "a esperança equilibrista / sabe que o show de todo artista / tem que continuar..."
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O Bêbado e A Equilibrista
Composição: João Bosco e Aldir blanc
Caía a tarde feito um viaduto E um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos...
A lua Tal qual a dona do bordel Pedia a cada estrela fria Um brilho de aluguel
E nuvens! Lá no mata-borrão do céu Chupavam manchas torturadas Que sufoco! Louco! O bêbado com chapéu-coco Fazia irreverências mil Prá noite do Brasil. Meu Brasil!...
Que sonha com a volta Do irmão do Henfil. Com tanta gente que partiu Num rabo de foguete Chora! A nossa Pátria Mãe gentil Choram Marias E Clarisses No solo do Brasil...
Mas sei, que uma dor Assim pungente Não há de ser inutilmente A esperança...
Dança na corda bamba De sombrinha E em cada passo Dessa linha Pode se machucar...
Asas! A esperança equilibrista Sabe que o show De todo artista Tem que continuar...
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O Bêbado e o Equilibrista (pra Henfil) |
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Escrita por: Ivaldo Gomes |
21-Jan-2010 às 17:28 |
O jornalista e correspondente do NYT no Brasil - equilibrou alguns boatos - sobre a quantidade de bebida que o presidente Lula vem consumindo no cargo, que terminou por produzir não só uma péssima matéria, pois não dá provas do que afirma, e terminou levando a assessoria, embriagada de falsos brios, como se o chefe fosse um abstêmio contumaz e levou o Presidente da República a cometer uma barbaridade frente ao livre direito de expressão. Nem no tempo da truculenta ditadura militar, chegou-se a tanto na comunidade de jornalistas estrangeiros. Pior para o Brasil que fica com a imagem internacional arranhada e mais uma vez afirma-se que realmente aqui no Brasil, o direito de correspondentes de imprensa, pode ser exercido, mas é bom lembrar que o visto de permanência no Brasil pode ser alterado, dependendo do humor do chefe de plantão. Pior do que isso só a dor de cabeça da ressaca no outro dia. E ai nem Engov antes e nem mesmo depois, diplomaticamente resolve.
Alguém precisa lembrar ao senhor Luiz Inácio Lula da Silva, que o cidadão que ele representa, está no cargo de Presidente da República. O qual, por longos quatro anos, não pode ficar bêbado. Em nenhuma circunstncia. Por um motivo muito simples: se acontecer algum problema em qualquer ponto do território brasileiro, o Presidente da Republica, deverá estar sóbrio e a postos para tomar todas as medidas cabíveis. E embriagado o cidadão Lula da Silva, estará de quebra bêbado também o Presidente da República. É só isso. Se por acaso o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, tem problemas com o uso excessivo de álcool, que entre para os Alcoólicos Anônimos. Vá se tratar, mas poupe o Presidente da República, que antes de ser um cargo é um encargo e tanto.
O Governo Brasileiro perdeu uma excelente oportunidade de dar uma resposta adequada ao “artigo” inebriante que o jornalista e correspondente do NYT escreveu, afirmando que o Presidente da República anda despachando com um teor alcoólico além do que o cargo permite: zero teor alcoólico. O Presidente da República deveria ter demonstrado a sua insatisfação a direção do jornal e ter dado sua versão para as acusações. Não fez nem uma coisa e nem outra. Simplesmente optou de forma autoritária e usando o poder que o povo lhe concedeu, para dar um péssimo exemplo de autoritarismo e colocando o Brasil na berlinda mundial, junto a uma categoria de profissionais que não deixarão essa sinalização impune.
Tudo isso só aumenta a responsabilidade de Luiz Inácio Lula da Silva, que a partir de hoje, fica na obrigação de demonstrar que a bebida e a Presidência da República, ambas, estão sob controle. E que mesmo que continuem afirmando que o Presidente bebe mais do que devia, tudo isso não passa de acusações falsas e maldosas. Esperamos, que além de concluir que o antigo “socialista” Luiz Inácio Lula da Silva, optou pelo mundo liberal e fácil dos poderosos que ele dizia que combateria, não tenha, enfim, aceito os argumentos embriagados de que o poder lhe subiu a cabeça. Não desmanchamos governos autoritários, depois de vencer todo uma ditadura militar, para entrarmos em outra civil. Não passarão!
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Anos Rebeldes - O bêbado e a equilibrista
O bêbado e a equilibrista
Caía a tarde feito um viaduto E um bêbado trajando luto Me lembrou Carlitos A lua, tal qual a dona do bordel, Pedia a cada estrela fria Um brilho de aluguel E nuvens, lá no mata-borrão do céu, Chupavam manchas torturadas, que sufoco! Louco, o bêbado com chapéu-coco Fazia irreverências mil pra noite do brasil. Meu brasil Que sonha com a volta do irmão do Henfil. Com tanta gente que partiu num rabo de foguete. Chora a nossa pátria mãe gentil, Choram Marias e Clarisses no solo do brasil. Mas sei que uma dor assim pungente Não há de ser inutilmente, a esperança Dança na corda bamba de sombrinha E em cada passo dessa linha pode se machucar Azar, a esperança equilibrista Sabe que o show de todo artista Tem que continuar...
Composição: João Bosco, Aldir Blanc
Interpretação: Elis Regina
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Aí a explicação histórica para esta canção:
Composta em 1979, tornou-se um símbolo da luta pela anistia. Pela volta dos exilados e pela abertura política do regime militar. Carlitos, personagem mais famoso de Charles Chaplin, representa a população oprimida, mas que ainda consegue manter o bom humor, denunciava as injustiças sociais de forma inteligente e engraçada. A Equilibrista dançando na corda bamba, de sombrinha, é a esperança de todo um povo.
Henrique de Sousa Filho, conhecido como Henfil, foi um cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro. Seu irmão, Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho, foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro; concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Miséria e Pela Vida. Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais. Mas, com o aumento da repressão, foi obrigado a se exilar no Chile em 1971.
Maria era mãe de Betinho (irmão de Henfil) e Clarice mulher do jornalista assassinado na ditadura Vladimir Herzog. Mas Marias e Clarisses, no plural, fazem referência às mães, talvez irmãs ou mulheres de pessoas que se foram, ou mesmo deixaram o nosso país, lutando por um ideal, um sonho, de ver o Brasil livre para a informação e para a expressão das artes.
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