Página principal  |  Contacto  

Correo electrónico:

Contraseña:

Registrarse ahora!

¿Has olvidado tu contraseña?

TUDO EM PORTUGAL
 
Novedades
  Únete ahora
  Panel de mensajes 
  Galería de imágenes 
 Archivos y documentos 
 Encuestas y Test 
  Lista de Participantes
 BEM VINDOS 
 PRINCIPAL 
 QUEM SOMOS 
 REGRAS DO GRUPO 
 FELIZ NATAL 
 FELIZ ANO NOVO 
 
 
  Herramientas
 
General: Desvendar segredos
Elegir otro panel de mensajes
Tema anterior  Tema siguiente
Respuesta  Mensaje 1 de 3 en el tema 
De: Lúcia Dias  (Mensaje original) Enviado: 22/01/2010 23:39

by Thomas Baker

 

Desvendar Segredos



Ao abrir a caixa dos segredos, revelou-se a mim um mundo desconhecido.
Não, não os segredos...as coisas secretas beijaram a luz do meu entendimento, mas ao possuí-las deram-me um novo sentido, que não era exatamente a paz que eu buscava.
Desvendar segredos pode ser como expor a nudez de um amigo. O amigo despe-se em confiança e sorri. No entanto é nossa, a vergonha que cala. Sabemos o que desejamos saber e descobrimos que não há utilidade nem nova caixa que comporte nosso pecado em desvendar mistérios que não construímos.
Ah, as caixas de segredos, os compartimentos secretos do nosso coração...Deixemos onde fazem sentido, sob cadeados da alma. As coisas secretas são o alimento, o suporte das manifestações humanas. Desvendá-las pode fazer ruir toda beleza que vemos num sorriso.

Nunca sabemos qual dos nossos segredos passados sustentam nossa forma de ser.
Quem sabe, o que te encanta em mim seja, exatamente, o que fui antes de teus olhos me fitarem?

Helen Drumond

.


Primer  Anterior  2 a 3 de 3  Siguiente   Último  
Respuesta  Mensaje 2 de 3 en el tema 
De: NATY-PT Enviado: 23/01/2010 00:12

Enxames de robôs miniaturizados vão desvendar segredos da vida marinha

 

Contrariando a maior parte das conclusões sobre as mudanças climáticas, recentemente um grupo de cientistas descobriu que o aquecimento do Oceano Atlntico deve-se a causas naturais.

De fato, nenhum cientista afirma que os dados disponíveis sobre o meio ambiente, sobretudo dos oceanos, são amplos e precisos o suficiente.

Somente com uma maior riqueza de dados, tanto em termos qualitativos quanto quantitativos, será possível construir modelos climáticos que ofereçam previsões mais precisas.


Respuesta  Mensaje 3 de 3 en el tema 
De: NATY-PT Enviado: 23/01/2010 00:13
segredos.jpg

Toda a minha infncia foi pautada por segredos. Lembro-me da minha mãe segredar algo ao meu pai, da minha avó segredar á minha mãe, do meu avô segredar á minha avó. SEGREDOS!!! SEGREDOS!!! Segredos....
Até os nossos passos em casa eram «segredados».

Quando cresci e me tornei «gente», (foi assim que na sabedoria da minha avó me tornei alguém com quem se poderia também segredar, se bem que nunca entendi em que altura ela assumiu que eu já era GENTE) jurei a mim mesma que os segredos seriam «enterrados» bem fundo, calcados e afastados.

Muitos anos depois conclui que os meus esforços de um funeral digno aos «segredos da minha infncia» tinham sido infrutíferos. Quantas vezes não parava de teclar um relatório no escritório e abstraindo-me de tudo e de todos, voltava novamente a passear em «segredo» pela minha casa, a ouvir os sussurros, a ver os olhares cúmplices da minha família.

Os meus pensamentos nessas alturas eram velozes, interrogava-me constantemente sobre o conteúdo de tudo aquilo, e a razão porque os «segredos» nunca foram compartilhados comigo???. Tentava afastar aqueles pensamentos…mas voltavam sempre.

Essa tinha sido a minha opção, desde que fui formalmente reconhecida como «Gente», não querer saber, esquecer-me daquelas patetices que faziam parte do meu passado. Por isso, ficava furiosa, pelos «flashes» que me assombravam.

Naquele Verão, naquelas férias, resolvi voltar á minha casa e aos meus «fantasmas». Já não via a minha avó há algum tempo e enchi-me de coragem para ter uma conversa em «segredo» com ela.

Tinha que desfiar aquele novelo...ou segredo…fosse o que fosse.

Naquela tarde depois de termos bebido uma limonada fresquinha no alpendre, sentei-me aos seus pés e mais com o olhar do que com palavras, pedi-lhe para me revelar os «segredos», os «murmúrios», a cumplicidade da «partilha» das palavras na nossa família.

Ela sorriu com o olhar,- essa é uma característica da nossa família sorrir com o olhar - e pediu-me para lhe ir buscar uma caixinha de madeira, que estava colocada sobre a cómoda antiga. Entreguei-lhe a caixinha, que me hipnotizava desde criança, ela abriu-a no colo, e de lá saltaram, flores secas, fotos antigas da nossa família, os meus dentes que deixei para a fada do dentinho, a foto da minha primeira bicicleta, as minhas festas de anos, os olhares sorridentes da minha família.... Olhei para a minha avó - que continuava a sorrir com o olhar - sem entender muito bem o conteúdo daquela caixinha e a sua relação com os «segredos ».
E ela muito baixinho, de uma forma que as palavras se misturaram com a brisa, com o cheiro da terra, das recordações, dos murmúrios do passado, e do presente, sussurrou, enquanto me lançava um sorriso o…. segredo:

- Amor incondicional, partilha, cumplicidade e amizade… É esse o segredo.

Fixei o seu olhar, perdi-me no sorriso da minha avó e ela percebeu que continuava sem entender e continuou:

- Quando eras pequena, asseguramo-nos que estarias rodeada por tudo isso e os nossos «segredos» eram a forma de te proteger, surpreender e amar. Esta caixinha é a prova viva disso...

Pela primeira vez senti que também eu, sorria com o olhar. E segredei palavras ao vento... ali na minha casa, onde eu era e fui «Gente»....

@ Este pequeno conto foi publicado no blog amigo «Versus», hoje apeteceu-me colocá-lo :)


 
©2025 - Gabitos - Todos los derechos reservados