Pois é,migo Gilgomas, esta piada sobre portugueses é mesmo inocente e ligeira. Mas será a excepção à regra, pois grande parte do anedotário brasileiro sobre portugueses degrada estes ao estado de criaturas feias, burras e analfabetas.
Pela curta análise que fiz a essa situação, conclui que tal se deve ao facto de o povo brasileiro ter parado no tempo em relação ao conhecimento de outros povos, nomeadamente do que deu origem a esse tão lindo e grandioso país que é o Brasil. A grande maioria do povo brasileiro raramente saiu do estado onde nasceu (excepto para migrar para outros estados à procura de trabalho - são conhecidas as correntes migratórias do Nordeste, sobretudo da Bahia, para o estado de S. Paulo). Daí o seu total desconhecimento da realidade de Portugal.
Para eles, o português típico continua a ser o Manuel Açougueiro, baixinho e de bigode.
Na realidade, a maioria destes emigrantes portugueses eram oriundos dos campos, às vezes do pequeno comércio de província, da construção civil, de profissões domésticas. Era, em geral, gente desprovida de capacidade técnica para a direcção e orientação das grandes tarefas do comércio e da industria. Saíam em famílias completas, com elevada percentagem de mulheres e de crianças, na sua maior parte analfabetas. Dada a sua condição, esperava-os uma vida dura. Não raro mais dura do que aquela que os motivara a sair de Portugal.
Tal como hoje, em que grande parte dos imigrantes brasileiros que vieram procurar melhores condições de vida em Portugal, são pessoas oriundas de classes sociais baixas, muitas vezes com baixo grau de instrução e de cultura.
Esperemos que com a interpenetração de culturas a que assistimos nos dias de hoje, esses estereotipos sejam a adaptados à realidade.
O amigo fala: - Ó Zé sua muié tá te traindo com Arcides. - Magina! Ela não me trai não. Cê tá enganado. - Oia Zé toda vez que ocê sai prá trabaiá o Arcides vai prá sua casa. Indignado com que o amigo diz, o Zé finge que sai de casase esconde dentro do guarda roupa.Passando umas horas, quem bate na porta? O Arcides. O Zé fica olhando pela porta do guarda roupa que está entreaberta e logo vê: Sua muiê leva o Arcides para dentro do quarto e começa a sacanagem: tira blusa e os peito cai, tira a calcinha e a barriga cai. E lá de dentro do guarda roupa o Zé põe as mãos no rosto e diz: - Ai, meu Deus! Que vergonha do Arcides!!!
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