FêNIX-ARDENTE
Pássaro de fogo a guiar destinos como o meu, toca-me vê-la asas ao vento me tirando do breu. Vi teu parto em útero e braços, sem barcos, sem porto me dizendo adeus. Deus sol, gênese estrangulada, ave assustada de amor, fogo que cresce em capim seco, no teu mais doce rumor. Fênix em chamas abre tuas asas sobre mim, nu e faminto, menina dos olhos meus, luz sem fim... Através do meu coração ficou teu fogo que não para de arder em mim! Agora homem, mas sempre teu como amante, como ardência, como irmão... Mas bem longe do chão.
o.vasconcelos
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