De acordo com o periódico “The Brownsville Herald”, Alfredo e Letícia Inês, padrasto e mãe da vítima, mantinham a criança presa num armário, pelo facto de ela retirar comida do frigorífico.
Ao longo de quase um ano, a menina só saía do armário para ir à escola e, eventualmente, para se alimentar.
Dentro do armário, a criança dormia sobre um amontoado de cobertas, colocados sobre um chão de cimento. Ali havia, igualmente, um balde onde a miúda urinava durante a noite e que era forçada a lavar de manhã, antes de ir para a escola.
Era também no interior do armário que a menina fazia os trabalhos de casa. Para tanto, valia-se da luz que entrava pela frinchas das portas, já que vivia às escuras lá dentro.
Foi graças a um dos seus irmãos que o caso veio a público.
Segundo a polícia apurou, a denúncia não havia sido apresentada antes porque as crianças temiam represálias por parte dos progenitores.
O casal foi preso, enquanto as crianças foram entregues à segurança social.
O caso está agora a ser investigado, pois as autoridades pretendem saber por que motivo na escola ninguém deu por nada, já que a menina apresentava-se subnutrida e com aspecto de uma criança de apenas 8 ou 9 anos.
De igual forma, as autoridades querem compreender a razão por que os seus irmãos não eram vítimas de maus-tratos.