Quero-te aqui, aqui junto do meu coração Preenche este vazio Adoça este azedume que insiste em ficar Quero-te Desejo-te... Quero-te aqui, junto de mim...
As palavras ainda estão embaralhadas Mas eu quero fazer o poema Eu preciso falar sobre o que não se cala Preciso acomodar o que não cabe A tristeza é leve, mas sufoca Ela se acumula sem ser notada E nos tira o ar até ser imbatível A alegria é densa, mas flutua Ela não consegue ser guardada E nos impulsiona até o infinito
O medo cega e paralisa A fé cega, mas nos move
E quando tudo que você achava que sabia Já não parece ser a mesma coisa É hora de aprender E quando tudo que você achava que já não existia Aparece em sua frente É hora de viver
E que lógica tem? E por que tem que fazer sentido? Mas se assim preciso for É o tempo, o mesmo tempo relativo Quem dará as respostas Das perguntas que a imprevisão nos faz Das perguntas que o silêncio nos berra Das perguntas em que a voz se cala
Toda a alegria é fruto A tristeza é a semente Só o gosto de sal nos dá o paladar do que é doce
Foi do silêncio que antecede as palavras Foi das palavras que a prudência silencia Foi da prudência que a vida ensinou Foi do ensino que o coração aprendeu Que as palavras embaralhadas de outrora Fizeram esse poema Calado para quem ainda não leu Gritante para quem dele teve notícia
PRECISO... Preciso entender que Você não faz mais Parte da minha vida,do Meu mundo dos meus planos. Preciso entender que você já era, Que agora você é passado. Preciso parar de pensar em Você parar de sofrer. Quanto mais lembro De vc,mais eu sofro Como queria acordar E ver-te ou meu lado... (valeria martins)