Teu riso de vidro
desce as escadas às cambalhotas
e nem se quebra,
Lili,
meu fantasminha predileto!
Não que tenhas morrido...
Quem entra num poema não morre nunca
(e tu entraste em muitos...)
Muita gente até pergunta quem és...
(...)
Talvez sejas apenas a minha infncia!
E que importa, enfim, se não existes...
Tu vives tanto, Lili! E obrigado, menina,
pelos nossos encontros, por esse carinho
da filha que eu não tive.
Mario Quintana extraídos do livro Lili inventa o mundo.