ÁGUA, FONTE DE VIDA
Fecho os olhos e sinto
O gosto do líquido insípido
Descendo com frescor
Matando a sede
Do corpo cansado e sedento
Fecho os olhos e sinto
O líquido frio e inodoro
A cair abundantemente
Lavando (no banho) a pele impura
Fecho os olhos e imagino
Uma queda de água
Translúcida qual véu
De noiva virgem
Que sonhadora
Deseja povoar a terra
Trazendo vida
à natureza divina
E deixa escorrer um fio
De gozo do prazer
Pela terra, que fértil
Dá origem a novos seres.
Selma Amaral Barbosa Leite
Arcoverde/|PE