Entenda-se que, de forma alguma, pretendo justificar o procedimento do governo alemão de Hitler e do seu partido nazi em relação, sobretudo, aos Judeus.
Apenas uma chamada de atenção: não há bons nem maus nestas estórias de guerras. São todos maus.
Contudo, a história que nos foi ‘impigida’ (desculpem, mas não me ocorre melhor palavra…) sempre tentou branquear duas nações deste nosso mundo: os USA e a Grã Bretanha. Elas foram-nos sempre apresentadas como o ‘Bem’ lutando com elevado sacrifício humano e financeiro contra o ‘Mal’. Elas estavam sempre do lado da razão, quem não estava com elas, estava sempre do lado do ‘Mal’.
E, assim, estas duas nações foram mandando no restante mundo a seu bel prazer, justificando todas as suas acções como uma luta pela defesa da liberdade e da democracia.
Foi assim que, na história recente, os Ingleses justificaram a carnificina praticada nas Ilhas Malvinas. Foi assim que os Americanos justificaram a devastação do Vietname, onde queimaram vivos com as suas terríveis bombas de napalme centenas de milhares de cidadãos indefesos. Foi assim que esses mesmos Americanos justificaram o lançamento das bombas atómicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. E foi assim que, ainda os mesmos Ingleses e Americanos, justificaram a destruição maciça das maiores cidades alemãs. Note-se bem: não era alvos militares, mas apenas belíssimas cidades históricas como esta apresentada no PPS anexo. Para eles, 250.000 mil civis mortos só em Dresden foram apenas ‘danos colaterais’…. Como o foram os 2 a 5 MILHOES de civis vietnamitas. Como o foram os mais de 300.000 civis japoneses apenas em duas cidades. Como o foram os cerca de um milhão de civis iraquianos.
Tudo a bem da defesa da liberdade e da democracia.