Se você soubesse a dor dilacerante,
Que me tomba a viver em enchente descontente…
Se quiseres ver meus olhos onde o nada consiste,
Saberia quando parei de ser um ser resistente…
Saberias que deixei as primaveras passar, não notanto ela chegar,
Seu amor ficou distante, mal consigo contigo falar,
Um amor que acabou…mas, meu coração continua a te amar
Os dias passam, mais meus olhos sentem o calor do sol ao te ver,
E enclausuro-me como caracol a debater-se nas rochas do mar…sem saber como este amor dentro de mim exterminar
Talvez mudar, mais como um peixe pode viver fora do mar…se tu é minhas guelrras a respirar
Como posso a seu lado viver se vives com outros no pensar,
Não o quero em metades, porém me dividi para o completar,
Quantas razões possuem corações arebatados ao dizer:
Ardorosamente, perdidamente apaixonada Te Amo e Amarei
Sem ti perdida estou, bastava uma palavra sua ouvir
Te amo, amor igual ao que por ti sinto…não há de achar ou encontrar
Nos pertencemos…sem te aprisionar
Tu és e será meu interno e externo mundo…
Sem tua presença a minha alma se aguilhotina em dor…
Sabes que tinha ciumes quando comigo teus problemas não os queria compartilhar,
Não contava do teus afazeres, das conversas com teus amigos, das tuas dores…tão intensas e tão secretas
Perdão por te amar, por que o que sinto é tão grandiosos, tão intenso,
Que já não sei mais seguir sozinha…
Tenho precisão de ti nesta caminhada,
Venha antes que eu em vida enlouqueça…
Preciso tê-lo paralelamente ao meu lado,
Antes da partida quero-o uma vez mais vê-lo…
A longitude…é magoa cruciante
Tem sabor de fel essa fustigante saudade…
Da esperança fumegante…
De uma sumida e resurgida felicidade…
Dizer o que há de vir?
Que do nosso destino sei definir?
Somente sei que sou apaixonada por você, meu bem querer!
Maria Kátia Saldanha