Na estrada do tempo,
o corpo se transforma inevitavelmente,
a alma se torna mais pura,
mais lapidada, mais entendedora das
intempéries da vida.
A alma e o coração
procuram pelo amor
em caminhos muitas vezes
acobertados com disfarces de
laços de ternura e buquês de fingido amor.
A decepção aparece...
Aquela decepção que machuca a alma,
fere o coração e faz do tempo,
o sonífero da mágoa.
Mas a vida continua...
A esperança ressurge em colinas verdejantes,
emoldurando a tela do céu.
Leves, soltos, nas andanças do amor,
seguem os sentimentos em escalas de paixão,
em sinfonia de sonhos, em direção ao um novo amanhã,
ao um novo amor e a um novo gosto de felicidade...
Pois não se vive sem amor.
(Marilda Diorio(OlhosDe£in¢e)
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