PARTES DE UM QUASE NADA
Malvada, me diga agora,
Me olhando nos olhos,
Que não mais me queres,
Que posso ir embora.
Contaram-me, que sofreste,
Quase morreste de tanta paixão.
Seu delírio quase nos extermina,
E tudo, por tola cisma,
Algo que sequer tinhas certeza
E muito menos razão.
Tão desnaturadamente?
Usaste do instinto e não do pensar,
Foste leviano ao não considerar,
Que só fiz nessa vida te amar.
Insanamente, sem me ouvir,
Nos aniquilaste emocionalmente,
Tripudiando sobre tanta emoção...
Perdão, não é o momento
Para brigar, acusar, e sim,
Para implorar, que me ouça
Com todo o seu sentimento
E que me permita voltar.
Que reconsidere tudo
E reconheça, que sós,
Em trilhas separadas,
Não somos nem metade,
Somos somente partes,
Partes de um quase nada,
Partes que novamente,
Urgem serem juntadas!
Antonio Poeta
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SEJA HUMANO DOE ORGãOS.
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FORMATAçãO INA-42/2009
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