Tantos ideais vicejam no mundo!
Entre eles, porém, brilha o ideal espírita por alvo das mais altas aspirações.
Ideal de ganhar. O ideal espírita ensina a conquistar os recursos da vida na base da reta consciência
não para exaltar a ambição, mas para assegurar a propriedade por fonte de amparo mútuo.
Ideal de saber. O ideal espírita exalça a cultura não para ilhar a personalidade na hegemonia da inteligência
e sim para favorecer a educação de todos.
Ideal de trabalhar. O ideal espírita encarece o rendimento do tempo e das possibilidades de cada criatura,
não para legitimar os abusos da posse e sim para que o bem comum seja incessantemente acrescentado.
Ideal de amar. O ideal espírita destaca o imperativo do amor como sendo alimento da alma,
não para que a ternura se erija qual privilégio de oásis fechado, em nome do lar,
mas para que a fraternidade se transforme em felicidade geral.
Podemos cultivar os mais diversos ideais na casca das experiências necessárias e transitórias da carne,
entretanto, para que se façam valores reais da vida, na Terra ou noutros mundos,
é forçoso que o ideal espírita permaneça como sendo a essência de todos eles,
sustentanto-lhes a movimentação e a beleza por baliza de luz.