A CULPA.
(A Transformação do Sentimento)
Produtos de um mundo imperfeito, todos nós somos imperfeitos. Cada um de nós fez algo de errado. Há coisas que lamentamos — coisas que fizemos ou que deveríamos ter feito. Reconhecer nossos erros com um verdadeiro sentido de remorso pode servir para nos manter na linha na vida e pode nos estimular a corrigir nossos erros quando possível e dar os passos necessários para agir corretamente no futuro.
Se permitirmos, porém, que nosso remorso degenere, transformando-se em culpa excessiva, se nos agarrarmos à lembrança das nossas transgressões passadas com uma contínua atitude de censura e ódio a nós mesmos, isso não leva a nenhum objetivo, a não ser o de representar uma fonte implacável de autopunição e de sofrimento induzido por nós mesmos.
Dalai Lama
E Howard C. Cutler
Em “A Arte da Felicidade”