REPASSO DA AMIGA PAZ (LINDO) - MOMENTOS DE AMOR

"Se uma Rosa de amor TU guardaste, bem no teu coração; se a um Deus supremo e justo endereçaste tua humilde oração; se com a taça erguida cantaste, um dia, o teu louvor à vida, TU não viveste
Em vão."

Omar Khayyam
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Testamento do Mendigo

Agora, no fim DA vida
Como mendigo que sou,
Me sinto preocupado,
Intrigado e num momento
Me pergunto, embaraçado,
Se faço ou não testamento.

Não tendo, como não tenho
E nunca tive ninguém,
Pra quem é que eu vou deixar
Tudo o que eu tenho:
OS meus bens?

Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Minhas calças remendadas,
O meu céu, minhas estrelas,
Que não me canso de vê-Las
Quando ao relento deitado
Deixo o olhar perdido,
Distante, no firmamento?

Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Minha camisa rasgada,
As águas dos rios, dos Lagos,
Águas correntes, paradas,
Onde às vezes tomo banho?

Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Vaga-lumes que em rebanhos
Cercam meu corpo de noite,
Quando o verão é chegado?

Se eu fizer um testamento
Pra quem vou deixar,
Mendigo assim como sou,
Todo o ouro que me dá
O Sol que vejo nascer
Quando acordo na alvorada?
O Sol que seca meu corpo
Que o orvalho DA madrugada
Com sua carícia molhou?

Pra quem é que vou deixar,
Se fizer um testamento,
Os meus bandos de pardais,
Que ao entardecer, nas árvores,
Brincando de esconde-esconde,
Procuram se divertir?
Pra quem é que eu vou deixar
Estas folhas de jornais
Que uso para me cobrir?

Se eu fizer um testamento
Pra quem é que eu vou deixar
Meu chapéu todo amassado
Onde escuto o tilintar
Das moedas que me dão,
Os que têm a alma boa,
Os que têm bom coração?

E antes que a vida me largue,
Pra quem é que eu vou deixar
O Grande estoque que tenho
Das palavras "Deus lhe pague"?

Pra quem é que eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Todas as folhas de outono
Que trazidas pelo vento
Vêm meus pés atapetar?

Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Minhas sandálias furadas,
Que pisaram mil caminhos,
Cheias dos pós das estradas,
Estradas por onde andei
Em andanças vagabundas?
Pra quem é que eu vou deixar
Minhas saudades profundas
Dos sonhos que não sonhei?

Pra quem eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Os bancos dos meus jardins,
Onde durmo e onde acordo
Entre rosas e jasmins?
Pra quem é que vou deixar,
Todos OS raios de luar
Que beijam minhas mãos
Quando num canto de rua
Eu as ergo em oração?

Se eu fizer um testamento
Pra quem é que vou deixar
Meu cajado, meu farnel,
E a marca deste beijo
Que uma criança deixou
Em meu rosto perguntando
Se eu era Papai Noel?

Pra quem é que eu vou deixar,
Se fizer um testamento,
Este pedaço de trapo
Que no lixo eu encontrei
Que transformei em lenço
Para enxugar minhas lágrimas
Quando fingi que chorei?

Se eu fizer um testamento...
Testamento não farei!
Sem nenhum papel passado,
Que papéis eu não ligo,
Agora estou resolvido:
O que tenho deixarei,
Na situação em que estou,
Pra qualquer outro mendigo,
Rogando a Deus que o faça,
Depois que eu tiver morrido,
Ser tão feliz quanto eu sou.

Urbano Reis

Abismo de rosas

Alguns sites dizem que este poema foi escrito por um mendigo - ele não teria nenhum bem material, mas sentia-se dono de um legado que o dinheiro não compra. Ao mesmo tempo o atribuem a Urbano Reis.
O que me chamou a atenção foi a qualidade do poema; na década de 30/ 40 existiu um compositor com esse Nome... Mas nada encontrei que o ligue a este poema - se VC souber, me confirme, p.f

TESTAMENTO DE UM MENDIGO

"Si un guardaste TU Rosa de Amor y corazones; si un Dios Supremo y Feria endereçaste su oración humilde; con no aumentó cantaste Copa, un día, su alabanza a la vida, TU viveste
En vano. "

Omar Khayyám
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Testamento de mendigo

Ahora, al final de la vida
Como pobres, me
Que a mí respecta,
Intrigado y en un momento
Me pregunto, avergonzado,
Si yo o no Testamento.

Como yo no soy
Y nunca he tenido cualquiera,
Pra que me
Todo lo que tengo:
¿Mis bienes?

Uno es que voy a dejar,
Si realiza un testamento,
Mis pantalones medidos
Mi cielo, mis estrellas
Que no veo les
Cuando relento produce
Espero perdido,
¿Distantes en el firmamento?

Si hago un testamento
Uno es que me voy a dejar
Mi camisa rasgada,
Las aguas de los ríos, lagos,
Corrientes de agua, escalas,
¿Donde a veces tomo baño?

Uno es que voy a dejar,
Si realiza un testamento,
Wave-lumes en rebaños
Rodean mi noche de cuerpo
¿Cuando se alcanza el verano?

Si hago un testamento
Pra quien voy a dejar,
Mendigo tan
Oro que me da
El sol para ver nacido
¿Cuando dormitorios de acuerdo?
El sol seca mi cuerpo
Ese Rocío Sunrise
¿Con su molhou de carícia?

Uno es que voy a dejar,
Si realiza un testamento,
Mis rebaños de cacahuetes,
Al anochecer, en los árboles,
Jugando al escondite,
¿En busca de diversión?
Pra que me
Estas hojas de periódicos
¿Utilizar para mí cubierta?

Si hago un testamento
Pra que me
Mi sombrero alrededor antropomorficamente
Donde se oye el tilintar
Monedas,
Aquellos que tienen el alma bueno
¿Aquellos que tienen buen corazón?

Y antes de me deja la vida,
Pra que me
El gran inventario que tienen
¿Las palabras "Dios pagará"?

Uno es que yo,
Si realiza un testamento,
Todas hojas de otoñales
Que llevados por el viento
¿Viene mi alfombra de pies?

Si hago un testamento
Uno es que me voy a dejar
Mis sandalias en oídos perforados,
Hacia los miles paths,
Inundaciones de polvos de carreteras,
Carreteras donde paseo
¿En la práctica sin sentido vagabundas?
Pra que me
Mi nostalgia profunda
¿Sueños no vestir?

Pra quien,
Si realiza un testamento,
Los bancos de mis jardines,
Dónde dormir y dónde acuerdo
¿Entre rosas y jasmins?
Uno es que voy a dejar,
Todos los rayos de luz
Que beijam mis manos
Cuando en una esquina de la calle
¿Que la oración ergo en?

Si hago un testamento
Uno es que me voy a dejar
Mi personal, mi farnel,
Y marca de Kiss
Un niño de izquierda
En mi cara pidiendo
¿Si era Santa Claus?

Uno es que yo,
Si realiza un testamento,
Esta pieza de trapos
He encontrado en la basura
Ese chico en Cheich
Para limpiar mis lágrimas
¿Cuando fingi que lloré?

Si hago un testamento...
Testamento no!
Ningún documento de pasado
Ese documento que no me importa realmente,
Ahora estoy resuelto:
¿Qué soy yo,
En la situación donde estoy,
Para cualquier otro mendigo,
Ser nación Dios hacer
Después de que he muerto,
Ser tan feliz como estoy.

Algunos dicen de sitios que este poema fue escrito por un pobres-que no tendría ningún buen material, pero él era propietario de un legado que el dinero no puede comprar. Al mismo tiempo, la conexión Reyes urbano.
Lo que me llamó la atención fue la calidad del poema; en la década de 1930/40 existió un compositor con ese nombre. Pero nada me encontré con que llamar este poema-Corp conocerme, confirmar, p. f

Enviado: 24/04/2010 21:21

HOLA AMIGA

MARAVILLOSO TU APORTE, FUE UN

PLACER PODER LEERLO,

MUCHAS GRACIAS

UN BESO