Vestido do Outono
Emília Possídio
Um sonho desfeito com travor incrível, perdido no fundo do peito onde dorme um pretérito inaudível.
Bebe essa lágrima com gosto, em pequenas gotas de forte desejo desfeitas em cálido desgosto que rola na face, que seca e não vejo
Nos braços da noite tecido em cetim, o peito agasalha silêncio que não dorme, açoite que corta igual a afiada navalha
No leito, anúncio de momento rubro Silente e desfeito é o rosto de lascivas esperas de outubro. Outono chegando, vestido do corpo.
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PRESERVEM NOSSOS DIREITOS DE SONHAR.
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" A poesia da vida,
Faz com que se renha
Paixão por Viver."
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ENTRE E SEJA BEM VINDO ( A )
A CASA É SUA.
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